123°- Situação familiar

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☦︎༄Dia seguinte.
☦︎༄09:37.

Acordei, me espreguicei, levantei ao perceber que estava sozinha no quarto e fui para o banheiro fazer as minhas necessidades. Mas na verdade, fiquei a maioria dos minutos apenas sentada pensando.

Foi então que Katsuki abriu a porta abruptamente, soltando um suspiro ao me ver ali. Ele fechou a porta e cruzou os braços se apoiando na parede, em seguida começando a olhar demais para mim.

– O que foi?- Perguntei.

– Você está linda, sabia?- Sorriu, e eu soltei um pum.- Nossa, {Nome}. Acabou com o clima.

Soltei uma risada alta e comecei a me limpar, aceitando a ajuda do loiro quando precisei me levantar e colocar a roupa de volta. De qualquer forma, depois lavei o rosto, escovei o cabelo e saí do cômodo.

Kota estava pegando as cobertas e os travesseiros de cima da cama, me fazendo lembrar que hoje eles iriam fazer a cabana.

– Bom dia.- Disse o menino animado enquanto saía do quarto.

– Espera, idiota! Você vai cair das escadas!- Gritou Katsuki indo atrás dele.

– NÃO ME CHAME DE IDIOTA!- Ele gritou de volta.

Senti o bebê começar a mexer na minha barriga e sentei na cama, soltando um suspiro e concluindo que ele iria odiar brigas assim como eu.

Logo, Nijel surgiu em cima da cama e começou a se esfregar na minha barriga, fazendo eu sorrir e fazer um carinho delicado no animal, sem me dar conta de que Katsuki estava de volta no quarto.

– Está tudo bem?- Perguntou ele se abaixando na minha frente.

– Sim.- Sorri ainda acariciando o gato.

O loiro tentou dar um beijo na minha barriga, mas Nijel o impediu dando um tapa no seu nariz. O homem bufou, pegou o gato e saiu com o mesmo gritando loucamente no seu colo.

Ri, esperei mais um pouco até que sentisse o bebê se acalmar totalmente e me levantei, não ficando surpresa por Katsuki estar me esperando no primeiro degrau, com a mão esticada na minha direção e sorrindo igual bobo.

Eu simplesmente amo esse homem.

Segurei a mão dele e descemos as escadas, confesso que estava me sentindo uma princesa.

Contudo, quando descemos do último degrau e pensei em ir para a cozinha, Katsuki colocou as mãos na minha cintura, me virou e apontou para a grande e bela cabana que eles fizeram na sala.

– Vocês são criativos.- Falei rindo.

– Eu sei!- Disse Kota abrindo a cabana.

– Garoto convencido do caralho.- Katsuki resmungou.

– Melhor você ficar quieto, não é tão diferente assim.- Afirmei, e ele me encarou.

Comecei a me aproximar da barraca, sorrindo para o menino quando ele apontou onde eu deveria sentar. Nisso, quando me acomodei, Katsuki me entregou um prato com uma torrada e um copo de suco de laranja.

– Me sinto uma princesa.- Comentei.

– Essa era a intenção.- Kota disse e se levantou.- Preciso ir ao banheiro.

Quando começamos a ouvir os passos rápidos do menino nas escadas, Katsuki se aproximou de mim e me deu um beijo rápido, em seguida apontando para a comida.

– Foi ele que fez.- Afirmou apontando para a comida.

– Uau.- Sorri e peguei a torrada.- Deve estar uma delícia.

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