131°- Uma boa folga

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Uma quebra de tempo grande, para um capítulo maior ainda.

Contém Hot!

☦︎༄Trê anos depois.
☦︎༄Sábado.
☦︎༄09:46.

Estava sentada no sofá da sala de estar de Mitsuki, esperando ela voltar do banheiro enquanto olhava para Katsu brincando com seus brinquedos no chão à minha frente junto com Kota.

Ele está cada vez mais idêntico ao pai.

Ao pensar nisso, meu celular começou a tocar no bolso da minha calça. Então, o peguei e não fiquei surpresa ao ver o número de Katsuki na tela.

Como não é novidade, ele está trabalhando. Afinal, seus afazeres duplicaram nesses últimos meses, fazendo muitas vezes ele deixar de almoçar em casa, voltar depois das onze da noite e fazer mais horários extras.

– Oi.- Falei após atender.

– Oi, como estão as coisas aí?- Perguntou.

– Estão boas, e com você?

– Bom, finalmente consegui dar uma pausa aqui.- Suspirou.- Acho que vou conseguir voltar mais cedo para casa, só não me-

– Vou te esperar sim.- Interrompi.- Precisamos conversar.

– Nossa, você não sabe o medo que tenho dessa frase.- Murmurou, e eu ri.

– Está tudo bem, só quis dizer que quero passar um tempinho contigo.- Pego o brinquedo que Katsu me alcançou.

– Que alívio.- Ficou um tempo em silêncio.- Você não sabe a falta que tenho de estar mais tempo em casa.

– Até imagino.

– Bom, vou tentar acabar com a correria desse mês, aí podemos passar mais tempo juntos.

– Tá bom…aliás, Kota vai passar o final de semana aqui na sua mãe.

O garoto olhou na minha direção por alguns instantes antes de voltar sua atenção para o mais novo.

– Ata.- E então, ele riu baixinho.- Agora sei qual o tipo de conversa que você quer ter.

– O tipo falar sobre nossos dias enquanto assistimos filmes e comemos brigadeiro?- Me fingi de sonsa.

– Não fique de fazendo de idiota, {Nome}.- Bufou, e eu ri.

Nisso, Katsu começou a me chamar para brincar. Para um garoto de 16 anos, está metido demais para o meu gosto.

– Vou ter que ir, Katsu precisa de mim. Mais tarde a gente se vê.- Falei enquanto me sentava ao lado do pequeno.

– Tá bom, eu te amo.

– Eu também te amo.- Desliguei.

Deixei o celular num canto e comecei a brincar. Logo, Mitsuki apareceu e se juntou a nós, logo puxando um papo aleatório quando o pequeno pareceu ter esquecido da nossa existência.

Foi então que o namorado dela, Ren, entrou na casa e veio na nossa direção. Bagunçou os cabelos de Katsu e me cumprimentou com um aperto de mão, em seguida indo para a cozinha.

Katsuki ainda tinha receio dele, mas a pior fase já passou - antes só vínhamos para cá quando ele podia ir junto e ao chegarmos, ele não abria a boca para nada até Ren sair, pois estava ocupado o analisando.

Graças aos céus, depois de muitas revoltas e pela vontade de Katsu de ver sua avó em muitos dias, agora podemos vir sem nenhuma dor de cabeça.

– Como anda o relacionamento de você e Katsuki?- Perguntou Mitsuki repentinamente.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora