45°- Nova pegação

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Passei a geleia no pão e dei uma mordida no mesmo. Enquanto eu e Megane comia, Katsuki, Kota e minha mãe ficaram conversando sobre várias coisas aleatórias.

Era bom ver que eles estavam se dando bem, porque era justamente isso que eu queria ver ao chegar nessa casa, a qual me dá várias nostalgias.

Algumas lembranças podem até ser ruins, mas as boas se permanecem mais fortes do que essas.

– Você trabalha no quê?- Perguntou Megane para mim.

– Numa empresa, aliás, ele é o meu chefe lá.- Apontei para Katsuki.

– Nossa.- Disse surpreso.

– E você?

– Sou policial.- Sorriu.

– Legal, mas então como conheceu a minha mãe?- Nisso, senti Katsuki colocar sua mão na minha coxa.

– Ela não te contou na carta?- Neguei com a cabeça.- Um dia a sua mãe foi assaltada, daí ela ligou para a policial, e eu acabei sendo o encaminhado para ir.

– Já tô sentindo o clichê vir.- Comentei rindo.

– Depois que consegui resgatar o seu foi roubado, entreguei de volta para ela e começamos a conversar.- Suas bochechas ficaram um pouco ruborizadas.

– Aí vem aquele negócio: "após esse dia, começamos a nos ver e conversar mais vezes".- Afirmei, e ele assentiu rindo.- Muito lindo essa história de amor.

– Mas, e a sua, como foi?

– Bom,- Olhei para Katsuki.- foi assim….

Eu comecei a contar para ele como eu e Bakugou nos conhecemos de uma forma bem detalhada, enquanto isso o loiro ficou apertando lentamente a minha coxa.

O mais velho soltou várias risadas, principalmente na parte da festa - que foi quando rolou o meu primeiro beijo com Katsuki.

Assim que terminei de contar, percebi que não era apenas o Megane que estava escutando, mas também Kota - o qual ainda nem sabia como havia ocorrido tudo - e minha mãe.

– Incrível.- A mais velha comentou.- A minha foi bem diferente.

– Eu já contei.- Megane afirmou.

– Nossa, só porque eu queria fazer isso.- Ela emburrou.

Após alguns minutos, terminamos de comer. Então, quando eu e minha mãe fomos as únicas a ficar na cozinha, ela segurou uma das minhas mãos.

– Você acha que ele é o cara certo para você?- Me perguntou.

– Sim.

– Eu também acho isso, mas se ele fizer algo com você, me conte.- Deu um beijo na minha testa.- Você sabe que ainda é a minha filha pequenina.

– Mesmo eu sendo do seu tamanho.- Arqueei uma sobrancelha e sorri.

– Sim.- Deu um tapinha na minha testa.- Eu te amo, filha.

– Eu também te amo.- Ela soltou a minha mão.- Você não sabe o quanto sentia sua falta.

– Te digo o mesmo.- Se virou para a pia.- Fiquei meio depressiva quando você foi embora, mas com o apoio do seu irmão eu consegui ficar mais tranquila.

– Ele deveria saber que eu só estava correndo atrás do sonho que você queria conquistar.- Supus, e ela concordou.

Começamos a lavar a louça, o que foi rapidinho já que usamos apenas algumas facas, colheres e xícaras - mas também porque Katsuki apareceu para nos dar apoio.

Ou seja, depois de mais ou menos cinco minutos, tudo estava pronto.

Então, eu e Katsuki fomos para o quarto escolher uma roupa para tomarmos banho. Contudo, quando nós dois já estávamos em dentro do cômodo, ele fechou a porta e em seguida veio na minha direção.

– O que vai fazer?- Perguntei quando ele ficou bem pertinho de mim.

– Você sabia que você é a mulher mais incrível que eu já conheci?- Colocou suas mãos na minha cintura.- Estava me perguntando o porquê de eu não ter ficado com você antes.

– As vezes penso nisso também.- Levei minhas mãos para o seu pescoço.- E, mesmo que já saiba, você também é um homem incrível.

– Hoje eu me senti um cara incrível por ter te trazido para cá, porque te ver feliz é o que eu mais gosto de todas as coisas da minha vida.- Colocou uma das mãos na minha bochecha.- Eu te amo pra caralho.

–Eu também te amo pra caralho.- Ri nasalado.

A partir disso, ele me puxou para mais perto e começou a me beijar. Era um beijo parecido com o de antes - lento e gostoso -, mas conforme o tempo ia passando, as coisas começaram a esquentar.

Nossas línguas pareciam estar dançando em um ritmo viciante mas nossas bocas, fazendo nós pensarmos em nos distanciar apenas para respirarmos.

Passei as minhas mãos por baixo da camisa dele e arranhei as suas costas, o que fez ele soltar um gemidinho rouco entre o beijo - talvez ele ainda não tenha se recuperado da nossa última transa.

Foi então que me lembrei que não estávamos em casa.

– Precisamos tomar banho.- Falei ao sair repentinamente do beijo.

– Porra, eu queria continuar.- Tentou me beijar novamente, mas eu desviei.

– A gente tem tempo para fazer isso, Katsuki.- Dei uns tapinhas no peito dele.- Não estamos em casa.

– Só por isso?- Bufou e depois de um tempinho seus olhos se iluminaram.- Tá, vamos tomar banho.

– Tô sentindo que alguém vai aprontar.- Fiz uma cara de desconfiada.

– Tá ficando doida.- Se distanciou.

Pegamos nossas roupas e uma toalha para cada um, em seguida saímos do quarto e fomos para o banheiro que fica logo ao lado.

Ao entrarmos no mesmo, Katsuki fechou e trancou a porta. Então tirou a sua camisa e jogou na minha cabeça, me deixando sem entender nada.

Quando tirei a camisa da minha cara, senti as minhas bochechas ficarem vermelhas ao vê-lo pelado na minha frente, com as mãos na cintura e um sorriso malicioso no rosto.

Obviamente, meus olhos já se direcionaram ao seu membro, o qual já estava ereto.

Com isso, rapidamente tirei a minha roupa e corri para o box com Katsuki atrás de mim, tampando a boca para rir da situação que estávamos tendo.

Liguei o chuveiro e fiquei toda arrepiada quando a água gelada começou a escorrer pelo meu corpo enquanto Katsuki me dava beijos calorosos no meu pescoço.

– Amor, a gente não está em casa.- Reafirmei quando ele levou suas mãos aos meus seios.

– Cala a boca e aproveita.- Me puxou para mais perto do seu corpo.- Eu não vou te fuder, porque se eu quisesse já teria rolado lá no quarto.

– Então o que quer?- Olhei para ele por cima do ombro.

– Atiçar nossos desejos, que pergunta idiota.- Bateu levemente na minha bunda.- Ultimamente eu ando com muito tesão em você.

– Vou fingir que não percebi.- Murmurei e levei minha mão até o xampu, mas Katsuki me impediu.

Repentinamente, o homem me virou de frente para ele e me beijou do mesmo jeito que estávamos fazendo lá no quarto, me deixando completamente surpresa.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora