32°- Uma vingança melhor

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Voltamos para a mesa rindo por conta das caras que eles tinham feito, então me sentei ao lado de Mina e fiquei tentando parar a minha crise de riso. 

– Querem beber alguma coisa? Já vou chamar o garçom.- Katsuki avisou e ergueu a mão para o alto.

– Bora pedir a mesma coisa, é mais fácil para pagar depois.- Uraraka comentou. 

– Pode ser.- Mina deu de ombros.- Você escolhe, princesa.- Olhou para mim.

– Uma garrafa de whisky.- Afirmei e bati com o punho na mesma. 

– Só lembre-se de que eu não vou ficar carregando gente bêbada mais tarde.- O loiro falou para mim e depois se virou para o garçom que se aproximava. 

– Ele beija bem?- Mina cochichou no meu ouvido. 

– Bom,- Senti as minhas bochechas ficarem um pouco vermelhas.- para mim sim. 

– Ui.- Balançou as sobrancelhas com malícia.- Achei certo o que vocês dois fizeram. 

– Me pergunto quem não acharia.- Momo falou sarcástica. 

Katsuki sentou ao meu lado e colocou uma de suas mãos na minha coxa, em seguida começando a apertar ela diversas vezes. 

Quando o garçom apareceu, rapidamente - como se estivéssemos se arrumando para assistir o jogo do Brasil - ajudamos ele a colocar as coisas na mesa e logo se servirmos.

Após dar o primeiro gole, sorri convencida e olhei para Katsuki, o qual parecia estar me encarando a muito tempo. 

– Fó para mim que aquele beijo significou mais do que só uma vingança.- Perguntou.

– Não.- Falei com vergonha. 

– Que bom então.- Me deu um selinho repentinamente.- O que acha de sairmos antes que os outros?

– Para quê?- Arqueei uma sobrancelha, e ele sorriu malicioso.- Não conhecia esse seu outro lado ainda.  

– E vai conhecer muito mais se aceitar a minha proposta de vazar daqui mais cedo?- Bebeu um gole de whisky do seu copo. 

– Tá bom, então.- Dei de ombros. 

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Mais uma vez a bebida do meu copo havia acabado, mas quando levei a mão até a minha garrafa de whisky, abruptamente alguém pegou ela.

– Precisamos conversar.- Midoriya falou quando eu levei meu olhar para ele. 

– Sobre o quê?- Olhei ao redor para ver se enxergava Katsuki em algum lugar. 

Ele tinha ido atender uma ligação fora daqui. 

– E ainda pergunta? O que foi aquilo com o Bakugou na minha frente?- Cruzou os braços.

– Uai, eu fiz como você fez com a Makima, segurei firme e beijei.- Cruzei as minhas pernas.- Eu também posso trair. 

– Claro que não, só eu posso, porque eu sou um homem.- Falou sarcástico e bateu no próprio peito. 

– Como é que é?- Mina se levantou.- {Nome}, vai deixar esse gay falar isso?

– Desde quando?- Fiquei de pé também.

– Isso garota, mostra como se faz!- Momo gritou voltando do banheiro.

– Senta aqui.- Falei saindo do meu lugar e apontei para onde Katsuki estava acomodado antes.

– Para quê?

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