137°- Um início no início

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☦︎༄Meses depois.
☦︎༄Sábado.
☦︎༄18:33.

Faltam uma hora para começar o meu casamento.

Nesse momento, estou sentada numa cadeira de frente para um grande espelho. Mina, Momo, Tsuyu, Uraraka, Jirou e minha mãe estavam juntos comigo, me admirando também.

Eu conseguia sentir meu coração na garganta antes mesmo de faltar dez minutos, antes mesmo de estar entrando no altar...antes de dizer o "Sim".

- {Nome}, você está maravilhosa.- Diz minha mãe colocando as mãos nos meus ombros.

- Obrigada.- Digo sorrindo para ela e suspiro.- Estou muito nervosa.

- Katsuki também deve estar da mesma forma.- Mina ri.

- Ou até pior.- Jirou completa.

- Vai dar tudo certo.- Minha mãe afirma.

- Bom, melhor deixarmos ela sozinha um pouco e irmos encontrar os outros.- Tsuyu disse pegando sua bolsa.

- Verdade...beijo, {Nome}!- Acena Uraraka para mim.

Quando todas saem, suspiro, pego o papel onde escrevi meus votos e começo a ler - pela terceira vez no dia. Naquele momento, percebi como estou tremendo e respiro fundo várias vezes.

Foi então que escutei uma batida na porta e uma tosse masculina.

- {Nome}, está tudo bem? Já está pronta? O motorista já está nos esperando.- Meu padrasto fala do outro lado da porta.

- Já saio!- Me levanto e olho pela última vez no espelho.

Passo de leve as mãos no meu belo vestido de noiva, dou uma olhada na minha maquiagem e no meu cabelo. Sorri orgulhosa da mulher que me tornei.

Tudo estava sendo melhor do que nos meus sonhos.

Assim que abri a porta da sala, ri da reação do meu padrasto. Sua expressão era de surpresa e seus olhos brilhavam enquanto focava em cada detalhe do meu vestido, maquiagem e cabelo.

É a reação que um pai normalmente teria. E ele estava fazendo isso mesmo não sendo o meu verdadeiro.

Ele estende uma das suas mãos para mim, e eu a seguro.

- Você está linda.- Diz ele.

- Obrigado, você também está muito chique.- Digo e dou uma leve mexidinha na sua gravata.

Saímos do local e entramos em um lindo Rolls Royce antigo. Eu estava ansiosa. Primeiro olhava para fora, depois para meu padrasto, depois para o motorista, depois para fora de novo.

- Ei, vai dar tudo certo.- Meu padrasto diz.

- Eu sei, eu sei que vai.- Digo e suspiro ao perceber que fui grossa demais.- Me desculpe.

- Tudo bem.- Ri e dá uma palmadinha na minha mão.- Estarei mandando energias positivas mentalmente então.

Sorrio para ele e depois olho para frente, vendo o carro se aproximar cada vez mais da praia. Eu podia ver os convidados, podia ver Marley, Nijel e Cerveja, podia ver as crianças e os bebês.

Podia ver a maioria daqueles que foram especiais para minha trajetória, que fizeram parte da construção de quem sou agora.

Assim que o carro parou em frente ao portal de flores, suspirei e olhei para meu padrasto, o qual assentiu com a cabeça antes de sair do carro comigo.

Mantive a minha postura, mas não consegui levantar meus olhos até passar pelo portal. Quando levantei meu olhar, senti uma vontade de chorar ao ver todos atentos a mim.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora