𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢

126°- Nova rotina

☦︎༄Pov: {Nome}.
☦︎༄Um mês depois.
☦︎༄Segunda-feira.
☦︎༄03:36.

Deito na cama ao lado de Katsuki depois de ter feito Katsu dormir. Assim que voltamos do hospital, tivemos que pegar do berço e a poltrona e colocar no nosso quarto, porque nos fazia cortar caminho e escutar melhor o choro do bebê.

– Está bem?- O homem pergunta baixinho.

– Pensei que estaria dormindo.- Sussurro.

– Não consigo sem você do meu lado.- Colocou a mão na minha cintura e me puxou para perto.

– Nossa, que romântico.- Solto uma risada nasal e bocejo.- Vou tentar dormir.

– Tá bom, se ele acordar pode deixar que eu faço alguma coisa.- Me deu um beijo rápido.

– Obrigada.- Abraço o homem e fecho os olhos.

Nem precisei esperar muito tempo para pegar no sono. Contudo, quando pensei que tudo havia se tranquilizado, escuto o bebê engatar o choro antes de Katsuki se mexer e levantar o mais devagar possível.

Mas não adiantou nada, porque ainda assim consegui acordar.

Então, olhei para o relógio e fiquei orgulhosa de mim mesma. Havia conseguido dormir por mais três horas e agora poderia pelo menos levantar para tomar um café.

Assim que me levantei, me aproximei de Katsuki e passei as mãos pelas suas costas. Ele estava sem camisa, então pude sentir seu corpo se arrepiar ao sentir meus dedos lhe tocando com delicadeza.

– Quer pegar ele e deixar eu fazer o café?- Perguntou se virando.

– Não.- Respondi com firmeza e fui para o banheiro.

Assim que fiz as minhas necessidades, lavei o meu rosto e ajeitei meu cabelo, percebendo pela oleosidade que hoje era dia de lavá-lo. Pelo visto, Katsuki iria precisar ficar um bom tempo com Katsu hoje.

Assim que saí do banheiro, encontrei o homem e Kota olhando para o bebê no berço, ambos com sorrisos no rosto.

– Vai perder a hora, Kota.- Sussurro no ouvido dele e saio do quarto.

Desço as escadas, vou para a cozinha, ligo a luz e começo a preparar o nosso café, acariciando Nijel ao sentir ele se esfregar na minha perna. Marley apareceu segundos depois bocejando, e eu também lhe dei carinho.

Cada um se sentou em um lado, me olhando com atenção enquanto faço as torradas e espero o café ficar pronto na cafeteira.

A casa estava silenciosa, o que tem sido bastante normal nessas horas, pois é um dos momentos que Katsu dorme. Então, não fiquei surpresa ao ver Kota vindo para a cozinha pisando nas pontas dos pés.

– Sua torrada está pronta, mas vai precisar esperar pelo café.- Afirmo lhe entregando o prato com a comida.

– Pode deixar que eu bebo um achocolatado mesmo.- Deu de ombros indo até a geladeira.

– Que sono do caralho.- Katsuki resmunga surgindo na cozinha e esticando os braços.

– Você está em segundo lugar dos que dormem mais e tem a capacidade de dizer isso?- Pergunto ironicamente.

– Nossa, grosseira.- Murmura pegando as nossas xícaras e enchendo de café.- Hoje eu dormi muito menos do que ontem, só para te ajudar.

– É o mínimo.- Digo colocando a minha torrada no prato e desligando a torradeira.

– Nossa, eu também te amo.- Resmunga colocando a minha xícara perto do meu prato.

Rio e dou um beijo na sua bochecha.