112°- Calor

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Assim que Katsuki foi embora, voltamos para dentro da loja, onde começamos a organizar algumas coisas antes das mulheres chegarem e precisarmos abrir.

Kota estava muito animado em me ajudar, isso mesmo sendo um cara muito preguiçoso depois que termina o seu almoço - é uma pena eu ser preguiçosa agora.

- Acho que quero trabalhar numa floricultura.- Afirmou de repente.

- Você não disse que queria ser cozinheiro?- Perguntei rindo.

- Não sei.- Fez uma cara de pensativo.

- Gosto de como você pensa grande, mas saiba que ainda tens muitos anos para pensar e achar algo que se identifique.- Afirmei.

Após alguns minutos, as mulheres chegam, nós abrimos a loja e voltamos para os mesmos serviços anteriores - no caso, cuidar das plantas, atender as pessoas e seus telefonemas.

Por mais incrível que pareça, hoje Kota fez a maioria dos pedidos, fazendo as pessoas rirem e se entreterem pela forma como ele as atendia.

Nós ficamos felizes por termos um bom ajudante para essa semana.

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Nesse momento chegamos em casa. Dessa vez, ela não estava silenciosa como todos os outros dias que cheguei, pois dava para escutar alguns barulhos na cozinha.

De qualquer forma, não demorou muito para Katsuki surgir em nossa visão, fazendo Kota soltar um suspiro como se tivesse pensado que era outra pessoa.

Então, eu lembrei que pelo menos uma vez por mês ele volta mais cedo para casa - às vezes, nem consegue por conta das várias coisas que precisa fazer.

Isso reforça para mim que foi uma ótima ideia ter decidido ter o meu próprio negócio, mesmo sabendo que terão dias extremamente difíceis.

Enfim, o menino correu para os braços do homem, quase caindo quando Marley teve a ideia de pular nele. Ri, deixei a minha bolsa no sofá e fui para a cozinha.

Estava com uma vontade imensa de comer brigadeiro, mas enquanto vinha para casa, acabei esquecendo de passar pela padaria e isso fez eu desistir de ir buscar.

De qualquer forma, quando fui falar sobre isso na intenção de fazer Katsuki ir buscar, vi uma caixa já aberta com vários brigadeiros diferentes dentro.

Isso fez um sorriso enorme surgir no meu rosto antes de me virar para ele e ver o homem brincando com Kota, o qual estava falando todas as coisas que fez durante o dia.

Que sorte eu tenho.

De qualquer forma, fui até a caixa e comecei a comer os chocolates, mexendo o dedo em negação quando Marley fez cara de pidão - quase senti a necessidade de explicar para ele que faz mal.

Assim que comi a quantidade que queria, fechei a caixa e fui mexer nas panelas, pois havia sentido um cheiro extremamente bom vindo dali. Contudo, senti uma mão grande segurar o meu pulso.

- É surpresa.- Disse Katsuki e deu um beijo na minha testa.- Sabe, eu estava com vontade de comer brigadeiro. Então, lembrei de ouvir dizer que homens também têm chances de sentir vontades, por isso trouxe a caixa.

- Muito obrigada, eu estava mesmo com vontade.- Dei um selinho nele.- Vou tomar banho.

Dessa forma, saí da cozinha e subi lentamente as escadas, em seguida indo para o meu quarto, pegando um dos meus pijamas, roupas íntimas e uma toalha.

Depois, fui para o banheiro e comecei a tirar a minha roupa, tendo que sentar no vaso sanitário porque senti as minhas forças indo embora só tirando a minha camisa.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora