74°- Matando a saudade

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Sua expressão ficou calma, suas bochechas ficaram vermelhas e um sorriso extremamente lindo surgiu no seu rosto que também é extremamente lindo. 

– Você está certa.- Colocou suas mãos na minha cintura e me puxou para perto.- Eu devia ter te contado, deixado você me ajudar, nem que fosse de casa.

– Somos um casal, precisamos compartilhar as coisas, sendo elas as mais simples ou destruidoras.- Fiquei na ponta dos pés e dei um beijo na sua testa.

– Eu te amo pra caralho.- Disse e devolveu o beijo.- Gosto de quando não continuamos essas discussões, devemos fazer isso todas as vezes. 

Concordei com a cabeça sorrindo e lhe abracei, sentindo aquele horrível susto e o medo de uma possível discussão indo embora como vento forte soprando a poeira de uma estrada de chão. 

Nos soltamos e começamos a se beijar; de início era um beijo lento, cheio de sentimentos bons e meigos, mas conhecendo muito bem o meu homem, isso não durou muito tempo. 

Nosso beijo foi se intensificando conforme o tempo em que nossas bocas ficaram coladas, logo fazendo a gente começar a sentir as coisas esquentando de verdade. 

Minhas mãos foram parar nas suas costas musculosas, e as dele seguiram a curva da minha cintura e desceram para a minha bunda, a qual apertou fortemente. 

Sorri de canto quando puxei seu lábio inferior no momento em que demos uma pausa para respirar. Nisso, Katsuki levou lentamente suas mãos para um pouco abaixo da minha bunda, me pegou no colo e dando a volta no sofá. 

Abracei seu pescoço, aproveitado para dar beijos e mordidas no mesmo, e cruzei as minhas pernas ao redor do seu corpo, não ficando surpresa quando ele bateu na minha bunda com as duas mãos.

O homem começou a puxar os assentos do sofá e reclinar a cabeceira do mesmo, colocando um braço atrás de mim para que eu me mantivesse firme no seu colo. 

Contudo, todo esse carinho sumiu quando pude me soltar dele, caindo de pernas abertas e de barriga para cima, já sentindo o short da minha calça jeans ser aberta e tirada junto com a minha calcinha.  

Agarrei a beirada do sofá quando olhei para baixo e flagrei o momento certo em que Katsuki dá a sua primeira lambida na minha intimidade, deixando essa visão guardada na minha mente para sempre.

Antes que diga algo, temos película nos vidros da nossa casa.

Soltei um gemidinho baixo, agarrei seus cabelos e mantive meus olhos vidrados no homem, sentindo meu corpo arrepiar quando ele deixou toda a sua atenção em mim.

– Você é muito gostosa.- Afirmou com sua voz totalmente maliciosa e enfiou dois dedos profundamente em mim. 

Gemi mais alto e apoiei meus pés nos seus ombros, sentindo com muito prazer seus dedos entrarem e saírem de mim com rapidez e força como sempre faz. 

Segurei com mais força seus cabelos quando ele começou a fazer movimentos rápidos com a sua língua no meu clitóris, ainda mantendo os mesmos ritmos com os dedos. 

– Amor.- Gemi com uma voz de reclamação quando ele parou tudo. 

– Eu preciso fazer isso o quanto antes.- Falou tirando sua calça e cueca. 

Eu estava prestes a ficar sentada para fazer a minha parte do serviço, mas ele colocou a mão no meu ombro para fazer eu ficar deitada de volta e penetrou em mim sem demora.  

Gemi alto e arranhei suas costas com força quando ele começou a dar as suas típicas - mas maravilhosas - estocadas, as quais só parou para terminar de tirar a minha roupa.

O homem praticamente rosnou e começou a revisar suas boca nos meus seios; chupando um, e apertando o outro, em seguida ao contrário.

Mas tudo isso mantendo o mesmo ritmo. 

– Katsuki!- Gemi quando ele pôs as duas mãos nos meus seios e começou a aumentar a velocidade das estocadas. 

Nisso, encarei o teto, na tentativa de focar totalmente na sensação da intimidade do homem entrando e saindo de mim, mas falhando quando o loiro deu uma mordida no meu ombro.

Foi então que ele parou seus movimentos, me virou de barriga para baixo e colocou a mão na minha nuca, fazendo eu ficar com a metade do meu rosto contra o sofá. 

A partir disso, eu percebi que era apenas uma rapidinha, pois Katsuki ainda precisava voltar para o trabalho.

Uma das minhas mãos agarrou a beirada do sofá, e a outra segurou a cabeceira, então aproveitei para empinar a bunda e sentir o que estava prestes a rolar. 

Katsuki, ao perceber a minha espera, penetrou fortemente em mim e começou com o mesmo ritmo de estocadas anterior, mas agora aumentando a velocidade a cada minuto. 

Olhei para ele por cima do ombro, sentindo uma diversidade de sensações ao ver a sua expressão de completo prazer, fazendo eu querer pedir por mais. 

Sendo assim, empinei um pouco mais a bunda e comecei a me mexer para frente e para trás no mesmo ritmo e velocidade que Katsuki, deixando ele surpreso e deveras alegre. 

Logo, senti o meu corpo dar os sinais de que estou chegando no meu ápice, gerando gemidos mais altos, falha na minha respiração e um pouco de tremedeira nas pernas.

O maior apertou e bateu na minha bunda, com certeza porque sabia que daqui a poucos minutos toda essa gostosa sensação sumiria por um tempo. 

Nisso, os gemidos dele começaram a ser mais audíveis, principalmente quando ele se inclinou e começou a soltar os mesmos bem no meu ouvido, pois sabe que isso me deixa com um extremo prazer. 

Então, após mais alguns minutos aproveitando o ato, um gemido extremamente alto pareceu saltar da minha boca, minhas pernas tremerem mais e meu corpo pareceu se amolecer.

Contudo, Katsuki continuou penetrando em mim na mesma velocidade, mas com um pouco menos de força.

Mesmo dessa forma, os meus gemidos misturados com gritos se mantiveram, só acabando quando ele deu sua última penetrada profunda e gostosa em mim, ficando nessa posição por um tempo. 

O maior bateu com força na minha bunda e saiu de mim, me empurrando um pouco para o canto antes de se deitar ao meu lado e dar um beijo na minha testa. 

As nossas respirações estavam falhas, fazendo com que eu pudesse sentir a sua batendo contra o meu rosto, mas não reclamando porque seu hálito estava com cheiro de Halls de menta. 

– Eu te amo.- Afirmou ele.

– Eu também te amo.- Sorri e lhe dei um beijo rápido.- Obrigada por me fazer sentir de tudo.

– De nada.- Me mandou uma piscadela. 

Para finalizar, Katsuki me puxou para um abraço, começando a mexer nos meus cabelos com uma das mãos, enquanto a outra estava no meu ombro, acariciando o mesmo com o polegar. 

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora