41°- Simples convesa

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☦︎༄Dia seguinte.
☦︎༄05:24.

Acordei mais cedo que o normal, já que assim que havia chegado em casa na noite anterior fui diretamente para a cama, deixando Katsuki sucumbindo por mais beijos e um pouco de sexo.

Levantei lentamente a cama e fui para o guarda-roupa, escolhi uma roupa para ir trabalhar e uma toalha. Em seguida, caminhei devagarinho para o banheiro enquanto olhava para Katsuki pelo canto do olho. 

Após deixar as coisas em locais que não molhasse, amarrei o meu cabelo, fui para o box e liguei o chuveiro, deixando a água gelada - que conforme o tempo ia ficando mais quentinha - escorrer pelo meu corpo

Hoje iria ter uma conversa séria com Bakugou e precisava estar relaxada para isso, pois poderíamos até discutir caso o assunto fosse tratado com raiva ou como brincadeira.

Foi então, que repentinamente braços fortes rodearam a minha cintura, e várias mordidas, chupões e beijos começaram a ser direcionados ao meu pescoço, fazendo eu levar um susto. 

– Por que não me acordou?- Perguntou Katsuki.

– Não queria te incomodar.- Me virei para ele e lhe dei um selinho.

– Quer conversar agora? Cheguei a sonhar com isso de tanta agonia que sentia para saber sobre o que é.- Soltou a minha cintura.

– Pode ser.- Soltei um suspiro e desliguei o chuveiro.- Por que você não me disse sobre as mensagens? 

– O quê?- Arqueou uma sobrancelha.

– Não se finja de bobo, eu sei que você sabe muito bem sobre o que estou falando.- Olhei para o fundo dos olhos dele. 

– É.- Ficou um tempo em silêncio.- Eu não contei porque não queria te ver guardando o seu desespero igual quando o Kota desapareceu. 

– Mas caso eu tivesse lido, eu teria feito a coisa certa, e nada disso teria acontecido com você.- Passei levemente o dedo onde havia a marca do raspão da bala. 

– Só que nesse caso, EU me sentiria mal, pois se tivesse sido você, ela teria te acertado de verdade.- Levou uma de suas mãos para o meu rosto.

– É, mas preferia que fosse eu do que você naquela cama de hospital.- Afirmei. 

– {Nome}, fiz aqui por você e por Kota, porque sabe se lá Deus o que ela iria fazer contigo ou com ele caso eu não tivesse me metido.- Beijou a minha testa.

– Porra, só que eu não queria que você tivesse me escondido tudo aquilo, pois também poderíamos ter lutado junto contra aquele problema.- Abracei o homem. 

– Só que daí provavelmente mais do que uma pessoa iria se machucar.- Murmurou.

– É, e poderia ser o Kota.- Mordi meu lábio inferior.

– Verdade.- Ficou em silêncio.- Na próxima…que dizer, SE TIVER uma próxima vez, vamos resolver juntos.

– Sim.- Assenti e olhei para o homem.- E, mesmo se não for nesses casos, vamos prometer um ao outro que iremos contar o que estamos passando.

– Certo.- Sorriu.- Prometido? 

– Prometido.- Dei um beijo rápido nele.- Eu te amo.

– Eu também te amo.- Beijou e em seguida mordeu levemente a minha bochecha.- Ontem de noite eu tive uma conversa parecida, mas com Kota. 

– Como foi? 

– Ele me disse chorando que preferia ter levado o tiro por mim, pois além de me livrar de algo ruim, iria parar de infernizar a sua vida.- Contou, e eu engoli em seco. 

– E você disse o quê?- Perguntei, percebendo que a minha voz estava chorosa.

– Que ele ainda tinha muitas coisas para viver, e que você iria se sentir em um real inferno se ele tivesse ido de maneira  adiantada para aquele outro lugar.

– Porra.- Falei em um suspiro.- Ele disse mais alguma coisa?

– Só disse que eu estava certo e que te ama muito por cuidá-lo, pois você se tornou uma segunda mãe para ele.- Ficou um tempo em silêncio.- Depois completou que eu sou o segundo pai. 

– Mentindo ele não está.- Ri nasalado.- Ele também teve uma conversa desse tipo comigo, dizendo que era culpa dele essas merdas. Aí expliquei que você decidiu se meter por si próprio. 

– Não mentiu.- Levou as mãos até a minha cintura e segurou a mesma com firmeza.- Agora, mudando de assunto, melhor a gente terminar de tomar banho. 

– Verdade.- Me virei e liguei o chuveiro.

Estava tudo tranquilo, aquele assunto com certeza estava resolvido entre nós, não havia nada mais para ser tratado no nosso relacionamento. Isso, até Katsuki dizer:

– Aliás, você me devendo uma transa.- Bateu na minha bunda.

– Desde quando?- Olhei para ele por cima do ombro. 

– Desde ter fugido ontem.- Cruzou os braços. 

– Vai se ferrar.- Passei o sabonete na esponjinha de banho.- Pelo menos isso vai fazer eu esquecer esses problemas tensos.

– Então vamos fazer pelo menos uma rapidinha?- Segurou a minha cintura novamente. 

– Mas e se o Kota acordar?- Coloquei minhas mãos contra a parede e me inclinei para frente.

– Invento uma desculpa.- Passou sua intimidade na minha. 

– Sabe que ele entende disso, né?

– Sim, soube quando ele me contou sobre o que a minha mãe falou com você.- Penetrou em mim, fazendo eu gemer baixinho.

Em poucos segundos, ele já estava penetrando com força e rapidez em mim - como se não estivesse tendo noção do meu esforço para segurar os meus gemidos.

Mas, sério, é incrível como minutos atrás eu estava quase chorando naquele assunto delicado e agora estou dando a bunda para o homem mais gostoso que já conheci na minha vida. 

O loiro colocou as mãos no meu ombro, aumentando a pressão do choque entre nossos corpos. A partir disso, alguns gemidos foram inevitáveis de serem segurados. 

– Você é incrível.- Ele gemeu e bateu com força na minha bunda.

Agora, mudou a posição de uma das mãos, deixando-a na minha cintura.

A partir disso, notei que esse homem não precisa ter prática para sexo, pois qualquer coisa que faça no mesmo, deixa o ato gostoso da mesma forma - ou até muito mais.

Foram mais alguns minutos dessa transa hardcore e então eu gozei, com Katsuki com a mão na minha boca para abafar o alto e comprido gemido que eu iria soltar. 

A partir disso, fechei o chuveiro já imaginando a conta de água que iria vir mais tarde e me virei de frente para Katsuki com um sorriso malicioso em meu rosto.

Em seguida, me ajoelhei e rapidamente coloquei sua intimidade na minha boca, fazendo o loiro soltar um gemido e jogar a cabeça para trás. 

Comecei a chupar sua intimidade e masturbei a mesma ainda na minha boca, isso tudo enquanto olhava para o homem com a maior atenção possível.

Contudo, foi quando eu chupei bem mais fundo, que senti a minha boca ser enchida pelo seu esperma e meus ouvidos serem abençoados pelo seu gemido satisfeito.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora