103°- Mínimo aproveito

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☦︎༄Fim do dia.
☦︎༄22:34.

Estava tomando um chá e assistindo um filme na televisão quando escutei o carro de Katsuki estacionar na garagem.

Nem fiz questão de olhar para ele quando o mesmo entrou em casa e passou pela sala de estar, indo para a cozinha procurar algo para comer - afinal, eu não fiz janta.

Havia voltado muito mais cedo para casa hoje, a comida daquele restaurante me fez mal e acabei passando boa parte do tempo vomitando do que ajudando eles. 

Ou seja, como não havia mais motivos para eu ficar lá, me obriguei a deixar a chave com Kaminari para que, quando eles terminassem o serviço, fechassem o local. 

Peguei o meu celular ao sentir ele vibrar em baixo do travesseiro, vendo uma mensagem de Midoriya perguntando se estava combinado para nós irmos amanhã. 

Respondi que sim e guardei o telefone.

Então, pelo canto do olho, vi Katsuki tirar a sua camisa enquanto vinha até o sofá. Em seguida, ele jogou a mesma na mesinha de centro e se sentou ao meu lado.

Nesse ponto, eu já estava mais uma vez encarando a televisão, nem conseguindo me lembrar do que o filme se tratava por conta das diversas coisas que começaram a surgir na minha mente.

Coisas no caso frases; frases as quais eu precisava dizer.

– {Nome}.- Chamou, pegando o controle da televisão da minha mão e parando o filme.- Vamos conversar.

Eu olhei para ele, vendo seus olhos brilhando de uma forma esperançosa. 

– Sei que discutimos, mas não precisamos ficar assim o dia inteiro.- Sussurrou, e eu concordei com a cabeça.- Eu te desculpo e eu também te amo.

Ele começou a se aproximar de mim até nossos rostos ficarem extremamente pertos um do outro - tanto que até fazia eu conseguia sentir a sua respiração quente quente meu rosto  

– Você devia ter me escutado aquela hora, mas sei que eu deveria ter entendido o seu lado, porque você também está se esforçando.- Colocou uma das mãos no seu rosto.

– Nós dois nos esforçamos no final de tudo, Katsuki. Só que eu deveria mesmo ter te escutado, me desculpa de verdade.- Falei o abraçando.

– Eu te desculpo.- Deu um beijo no topo da minha cabeça.- Vamos terminar o nosso dia então?

Olhei para ele e sorri de forma maliciosa, fazendo o loiro rir e me puxar para eu ficar no seu colo antes de lascar um tapa forte na minha bunda. 

– Não era isso o que eu queria dizer, mas se você quer, quem sou eu para recusar?- Comentou, e eu ri. 

O homem tirou a minha camisa e apertou meus seios ainda por cima do sutiã, em seguida levando as suas mãos para as minhas costas e desabotoando ele. 

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Terminei de me trocar dentro do banheiro e voltei para o quarto, onde encontrei Katsuki deitado na cama enquanto mexia no controle da televisão do quarto. 

Me enfiei debaixo das cobertas, deitando em cima dele para aproveitar dar beijos nas mordidas e chupões que espalhei pelo seu pescoço e ombros. 

Não havia sido completamente um sexo selvagem, mas agimos como se tivesse sido - sim, isso tem se tornado uma mania péssima. 

– Vou colocar Atividade Paranormal.- Afirmou, e eu olhei para ele.

– Vai se fuder, você sabe que eu tenho medo desse tipo de filme.- Resmunguei.

– Olha, não faz muitos minutos desde que eu fudi, {Nome}.- Franziu o cenho.- Além do mais, você vai dormir muito antes do filme começar de verdade. 

Fiquei encarando ele na tentativa do mesmo mudar de ideia, mas obviamente não adiantou nada. Então deitei de volta a minha cabeça no seu peito e fechei meus olhos.

Fiquei vários minutos ouvindo o barulho da televisão enquanto o sono não surgia. A partir disso, me obriguei a ficar prestando atenção no filme.

Confesso que levei bons susto, os quais fizeram Katsuki soltar a sua típica risada de debochado para mim, essa que parava todas as vezes que eu ameaçava desligar a televisão. 

Parecia até uma criança.

Foi então que Marley entrou no quarto, subiu em cima da cama e se acomodou ao nosso lado. Nisso, comecei a fazer carinho nele para tentar me distrair um pouco.

– Amanhã vamos ter que deixar uma boa reserva de comida para vocês.- Sussurrei para mim mesma. 

O cachorro soltou um suspiro, e eu me ajeitei melhor, deixando que ele colocasse a cabeça em cima da minha barriga e começasse a dormir tranquilamente.

A partir disso, não demorou muito para Nijel surgir. Ele subiu em cima da cama e se esfregou na mão de Katsuki, o qual logo se obrigou a fazer carinho nele. 

Contudo, como o loiro não tem muita paciência para ficar fazendo isso, fingiu levar um susto do filme para espantar o gato - esse que depois decidiu se acomodar ao meu lado.

– Depois que ele te morde não sabe o porquê.- Murmurei e comecei a fazer carinho no animal.

– Ele que tente me morder.- Disse ríspido. 

Dei um tapa na perna do loiro e mantive a atenção em Nijel, o qual começou a ronronar enquanto mantinha sua cabeça erguida para eu continuar com as carícias.

Quando o filme acabou, Katsuki desligou a televisão e se ajeitou para dormir, em seguida me puxando para perto para eu parar de fazer carinho nos meus animais e focar nele. 

– Eu te amo, muito, muito, muito, muito.- Falou e me puxou para um abraço forte.- É incrível como eu consegui te suportar até hoje.

– Vai tomar no meio do seu cu.- Resmunguei e dei uma mordidinha no peito dele, fazendo o mesmo reclamar de dor. 

– Porra, {Nome}. Isso dói.- Reclamou.

– Eu não senti nada.- Dei de ombros e me soltei dele, virando de costas para o mesmo.- Boa noite.

Fechei os olhos e fingi estar tentando dormir, isso ao mesmo tempo que tentava não surtar por sentir a mão gelada de Katsuki encostando na minha barriga.

– Você não sabe fingir bem.- Sussurrou no meu ouvido, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. 

De repente, me encontrava de barriga para baixo, com Katsuki sentado praticamente em cima da minha bunda enquanto passava as suas mãos pelas minhas costas.

Ele estava fazendo uma massagem gostosa, a qual eu realmente precisava depois de ficar muitos dias fazendo as mesmas coisas sem parar para relaxar. 

"Relaxar" eu não digo apenas de corpo, mas também de mentalmente. 

Acho que as pessoas precisam parar para relaxar pelo menos uma vez por dia, afinal, a falta disso pode ser um dos motivos de tanto estresse e dores de cabeça. 

A partir disso, fechei meus olhos, sentindo o sono me consumir conforme a mão de Katsuki deixava as minhas costas e começava a passear pelo resto do meu corpo.

𝔒 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬 𝔫𝔬𝔰 𝔰𝔲𝔯𝔭𝔯𝔢𝔢𝔫𝔡𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora