Cap 4 - Reencontro

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Boa leitura!
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Anelise on
Eu e Maya fomos na lanchonete do pai dela, ele ficou tão feliz quando ela disse que eu brinquei com ela e que passamos a tarde juntas, ele disse que ela não tinha muitos amigos e como se mudaram a muito pouco tempo, ela vivia sozinha. Por isso ele nos preparou um lanche, que estava uma delícia. Antes de ir embora eu prometi pra Maya que viria visitar ela quando puder e ela não ficou tão triste e sim ansiosa, já fazendo uma lista com brincadeiras que gostava e aproveitei para dar meu telefone pro pai dela.
O dia estava tão longo, foi só encontrar a Maya e ele passou voando. Eu estou caminhando pelas ruas de Mistery Spell e o Sol está se pondo, o que o faz ganhar um tom amarelo meio alaranjado com vermelho. Não estou muito longe de casa então começo a desacelerar meus passos, caminhando lentamente, não estou com pressa de chegar em casa e rever meus problemas.
Eu queria tanto ver meus irmãos.... Sou muito idiota de pensar isso depois de ter sido abandonada. Maldito dia que cruzei com aquele Bartholy idiota, nada disso teria acontecido se não tivéssemos sido transformados em vampiro, estaria tudo bem e hoje não estaria mais viva pra sofrer, teria me casado, tido filhos, visto minha irmãzinha crescer, escutar meu irmão gêmeo tirar sarro de mim por estar ficando velha.... Meu irmão... Minha metade irritante que me deu esse pingente de Sol que está em meu pescoço, ele me deu no nosso aniversário de quinze anos e disse que eu era o Sol da família, foi tão meloso que nem parecia ele quem falava, o que deixou muito fofo.

Seguro meu pingente enquanto ando até que do nada um homem me empurra e sai sem dizer nada.
--- Passa por cima!!!--- Falo brava, por sorte foi só um empurrão.
Eu percebo que minha correntinha não está mais comigo e começo a olhar o chão a minha frente. Eu preciso achar ela....
--- Ei você deixou ca....--- Uma voz estranhamente famíliar fala e eu me viro.
Vejo aqueles olhos amendoados que tanto me tiraram do sério, aquele cabelo loiro rebelde e aqueles mesmo traços tão idênticos aos meus. Quando me virei ele olhava com espanto para minha correntinha e quando olhou pra mim ficou tão surpreso quanto eu.
Não sei o que se passa por sua cabeça mas eu sinto raiva, alegria, tristeza, surpresa e várias outras coisas juntas. Nós apenas nos encaramos em silêncio.

 Nós apenas nos encaramos em silêncio

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--- Anne....
--- Drogo....
Ele desvia o olhar e estende meu pingente em minha direção para que eu pegue, e eu o seguro em minha mão.
--- Já faz um tempo....--- Ele quebra o silêncio.
--- É....
--- O que vc está fazendo aqui em Mistery Spell?--- Ele pergunta.
Ele me abandona e a primeira coisa que diz e perguntar o que eu faço aqui? Só pode ser brincadeira. Acho que ele percebeu minha irritação porque me dá um sorriso sútil.
--- É.... Como você está?--- Ele pergunta, o que me deixa mais nervosa.
--- Como se você se importasse.--- Falo.
--- É claro que me importo, você ainda é minha irmã.
--- Ah claro, a irmã que você abandonou!--- Digo perdendo a paciência.
--- O que?!--- Ele que parece irritado agora.--- Foi você que foi embora, me deixando sozinho com a Lorie!--- Ele troveja.
--- Eu que abandonei você?! Foram vocês que me deixaram sozinha!
--- Drogo?--- Um homem de cabelo comprido e olhos castanhos chama sua atenção mas Drogo nem olha.
Junto com o homem, estava aquele rapaz de olhos verdes daquele dia, ele me observa de um madeira curiosa e surpresa.
--- Sozinha por que você quis!--- Ele responde.
--- Sim.... Até porque eu queria muito que vocês fosses fossem embora. Foi tudo culpa sua!
--- Minha culpa?!
--- Eu tive um daqueles ataques, fico desacordada por três dias e quando acordo, aquele maldito Bartholy me diz que vocês foram embora!--- Sinto que todos estão olha pra mim mas nem ligo.
Ele me olha surpreso e parece pensar.
--- O que...--- Ele começa.
--- Eu não tô nem aí pra você! Apenas finja que eu não existo ok? Mas acho que não vai ser difícil já que você fez isso todos esses anos.--- Falo o interrompendo.
Senti que algumas lágrimas iam começar a cair então dei as costas e comecei a caminhar.
--- Anne!--- Ele me chama.
--- Não me chame assim, não somos tão íntimos. Pra você é Anelise.--- Falo e saio dali o mais rápido que posso.
Chego em casa chorando, passo por Lian e Amélia que me fazem um monte de perguntas preocupadas, mas subo correndo pro meu quarto e me tranco lá.
Passou um tempo e eu já havia ficado um bom tempo debaixo da água quente do chuveiro, quando saí coloquei apenas a roupa de baixo e uma camiseta comprida, uma das muitas que roubei do Lian. Me sento não cama olhando pro nada, então escuto uma batidinha de leve na porta e a fechadura se destrancado do lado de fora.
Amélia entra com uma bandeja com comida.
--- Querida... Trouxe seu jantar.--- Ela diz e deixa a bandeja no criado mudo.
--- Não estou com fome.
--- Claro que está, você ficou o dia todo fora. O que houve?--- Ela pergunta se sentando ao meu lado.
Não consigo responder, as lágrimas simplesmente começam a cair. Amélia se aproxima mais e me abraça.
--- Vai ficar tudo bem querida. E.... Talvez desabafar ajude.
Ela tem razão, ela sempre tem.
Anelise on
Drogo on
Depois que Anelise disse aquilo percebi que fomos enganados por aquele Victor Bartholy, só pode. Ela não estava mentindo, conheço ela muito bem pra saber que ela está dizendo a verdade, e isso é tudo culpa minha, se eu não tivesse deixado ele encher minha cabeça com minhoca nós nunca teríamos nos separado.
Ela foi embora e o que ela disse me deixou realmente mal. Nicolae e Peter estavam próximos e fui en direção a eles em silêncio.
--- Vai ficar tudo bem Drogo...--- Nicolae começa.
--- Não,não vai ficar ela....--- O interrompo.
--- Foi um mal entendido. Peter me explicou a situação e com base no que ela disse, vocês foram enganados. Ela não parecia mentir.
--- Eu sei... Eu.... Devia ir atrás dela.--- Falo.
--- Vocês precisam conversar mas ela parece precisar de um tempo.--- Peter diz.
--- Sim mas....
--- Peter está certo Drogo, amanhã você fala com ela.--- Nicolae insisti.--- E amanhã atarde eu irei visitar uma amiga que está na cidade, ela mora com dois filhos adotivos e adoraria conhecer meus queridos irmãos.
--- Eu vou pensar.--- Falo olhando pro Peter.
--- Não tenho mais nada pra fazer.--- Ele diz.
Muito obrigado Peter, nem pra me ajudar. Mas eu não vou.
--- Nós a conhecemos?--- Peter pergunta.
--- Não, mas a conheço a muito tempo, ela se chama Amélia e também é uma vampira.

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