Capítulo 119

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Pessoal me desculpem pela demorar, essa semana foi bem corrida, mas bom, um capítulo novo, espero que gostem e logo tem mais, essa semana eu irei postar mais capítulos, a começar por hj.

Viky on

Eu estava no meio do jardim da minha casa, vestindo um vestido de baile, já havia anoitecido, apenas a luz da Lua iluminava o caminho. Eu caminhava por uma trilha em direção a floresta, seguindo alguém, ele estava a pelo menos dois metros a minha frente, e quanto mais eu seguia mais ele se afastava. 

Antes que ele parasse de andar, reconheci a silhueta familiar de Peter. Ele também se encontrava em trajes de gala. Ele me olhou, com um olhar melancólico familiar. 

Caminhei em sua direção, porém ele se esquivou, me olhando sério. Eu lhe olhei confusa, então no mesmo instante, uma silhueta feminina surgiu em meio a escuridão, logo reconheci Lizabeth segurando a mão de Peter. Ambos sorriram de forma apaixonada e caminharam para longe. Eu estava confusa e magoada, não entendia o que estava acontecendo, e de repente tudo ficou escuro. E eu fiquei sozinha. 

Eu estava sozinha e com medo em meio a escuridão, encolhida em um canto imersa em lágrimas. Até ouvir uma voz. Eu abri os olhos percebendo que tudo havia sumido, e que agora eu me encontrava e um lugar cheio de luz.

Minha mãe estava sentada ao meu lado, ela sorriu e secou minhas lágrimas enquanto cantarolava uma canção.

Sabes que al pasado

No lo puedes evitar

Que te has encerrado

A llorar tu soledad

Cada uno inventa

Una razón para no ser

Si tu me lo pides

Yo aquí me quedaré

Si duelen las heridas

Si vas a la deriva

Siempre hay una salida

Ya verás

- Você não pode fugir do seu passado, mas também não pode viver presa nele.- Ela diz com um sorriso encorajador.- Você agora tem o poder de escrever sua própria história meu anjo, faça suas escolhas sabiamente... Antes que seja tarde demais... 

Acordei em um sobressalto, demorou alguns segundos para perceber que estava no meu quarto. Me encontrava desnorteada, assustada e completamente perdida. Aquele sonho havia me deixado com uma espécie de angustia. Havia sido tão real...

Ainda não havia amanhecido, e eu estava em trajes particulares demais, porém não me importei com nada disso quando deixei meu quarto. Precisava de ar, estava me sentindo sufocada. E para piorar ainda ouvia a melodia do piano de Peter, uma melodia tão melancólica que ao invés de me acalmar como sempre, me deixava ainda mais angustiada.

  Uma Bartholy?Onde histórias criam vida. Descubra agora