Uma Bartholy?

Cap 57 - O Festival

Antes de tudo, queria avisar que durante a semana eu andei pensando um pouco sobre a fanfic, foram duas semanas bem corridas pra mim que estou no último ano do ensino médio e curso de adm  por causa do final do bimestre, então decidi estipular dias fixos pra postar novos capítulos, e optei por escolher a sexta- feira ou sábado pra postar um, e o domingo pra postar outro, assim eu consigo me organizar e vocês ganham dois capítulos por semana ao invés de um, o que acham?

Espero que gostem!😊😘

A noite passada foi totalmente diferente do que eu esperava, na minha cabeça a noite se resumiria em ver uma apresentação de música clássica enquanto estava mal humorada e manter Dorothy longe de Peter, não pensei que passaria disso. Não podia estar mais enganada, e para falar a verdade não sei o que pensar, estou confusa, ainda não sei exatamente o que aconteceu, e pra variar, Peter se mantel isolado depois que chagamos, não me dirigiu uma palavra além de "Boa noite". Por mais que me magoe, não vou lhe forçar a me explicar nada, ele precisa de tempo, e aparentemente ainda não confia suficientemente em mim para revelar algo sobre seu passado.

Passei a noite em claro, não conseguia parar de pensar nas coisas que descobri  ontem, coisas que Peter  com certeza não gostaria que eu soubesse aparentemente. Não consigo deixar de ficar irritada ao lembrar de ontem, principalmente ao lembrar de Dorothy e de Lizabeth ou seja lá qual for seu nome, mas ainda assim o que mais me deixa irritada e me frustra foi a forma como Peter agiu depois daquele momento no carro quando íamos embora, nos declaramos e eu pensei que estava tudo bem, mas ele então pareceu se afastar, como se tivesse construído um muro entre nós dois, talvez para que eu não perguntasse nada, eu não sei, sei apenas que me magoou. E para piorar, toda vez que fechava os olhos, os pesadelos e sonhos estranhos aparecia.

Agora de manhã continuei na cama por um bom tempo, e nem sinal de Peter, gostaria de ir até seu quarto buscando seu carinho e sua atenção, mas algo me diz que não devo. E aqui estou eu, deprimida na cama em pleno sábado. Sinto meu celular vibrar em alguma parte da cama, faço um esforço e depois de alguns segundos procuro pelo aparelho no meio dos travesseiros e almofadas, quando finalmente o encontro vejo várias mensagens na tela de bloqueio, todas de Brenda. Leio todas uma a uma, ela está me chamando para ir com ela a algum lugar e pede para mim responder. 

Fico um pouco surpresa, mas é verdade que quase não nos falamos nos últimos dias. Resolvo lhe fazer uma ligação, ouço chamar por alguns segundos e logo ouço sua voz no outro lado da linha.

- Quem é vivo sempre aparece não é mesmo?- Diz ironicamente.

Sorrio ao ouvi-la.

- Bom dia, estou bem obrigada por perguntar.- Digo.

- Estou te mandando mensagem desde ontem a noite, eu sei que você saiu com Peter mas podia olhar o celular pelo menos.- Diz indignada.- Sou sua melhor amiga, mereço um pouco mais de atenção.

- Também não é pra tanto, você sabe que eu mal toco no celular.

- Não importa, tenho algo extremamente importante para te propor. E você não pode recusar.- Acrescenta.

- Muito bem, o que é tão importante assim?

- Vá se arrumar, coloca algo bonito, nada daquelas suas roupas de menininha, chego aí em uma hora. Não se atrase.

Antes que possa dizer qualquer coisa ela desliga. Não era minha intenção sair, pensar em me levantar da cama me deixa cansada, nunca me senti tão preguiçosa como hoje. O tempo passa rapidamente, fico adiando o momento de levantar, e quando dou por mim já se passaram quase meia hora. Praticamente pulo da cama e corro para o banheiro apressada, tomo um banho e faço minhas higienes rapidamente, entro no closet e olho ao redor pensando no que usar.