MarkMin - (One Day At A Time)

Capítulo. 159

Horas depois o fim das aulas chegou. Heeseung estava bastante desanimado com o início de seu tratamento, tratamento esse na qual seus amigos ainda não faziam idéia do se se tratava.

_ Gente! - Heeseung ao se levantar de sua mesa já colocando sua mochila sobre as costas, se aproximou de seus amigos na qual se sentavam do outro lado da sala. _ Vou indo na frente porque tenho hora marcada com o médico.

_ O quê você tem? - Questionou Sunghoon terminando de guardar seu material. Te todos, se considerava o mais curioso do squad.

_ Nada demais, é só exame de rotina. - Omitiu Heeseung, abrindo um sorriso fraco na direção de seu amigos.

_ Ta bom, amigo. Vai lá.. - Jaemin lhe deu um rápido abraço de despedida. _ Quando chegar em casa manda mensagem no grupo.

_ Okaay. - De acordo, Heeseung saiu dando um rápido abraço em cada um de seus amigos, saindo em sequência dali. _ Byee!

_ O quê foi, caralho?! Já tá emburrado, né? - Questionou Jaemin ao se voltar para o canadense o vendo guardar seu material com raiva e carinha fechada. _ Ei?! Eu tô falando com você. - Jaemin o viu colocar sua mochila sobre suas costas e sair andando, lhe ignorando de propósito. _ Mark! - O chamou de forma insistente indo atrás do mesmo e o puxando pelo braço. _ Não dá as costas pra mim. Eu estou falando com você, seu sem educação.

_ Me larga! - Esbravejou o canadense puxando seu braço com certo arranco das mãos de seu namorado.

_ O Heeseung tá pegando o professor de educação física. Para com essa porra de ciúmes. Não posso falar um "A" com o Heeseung que você já fecha a cara pra mim. Para com essa merda e amadurece, Mark. - Cansado do ciúmes bobo de seu namorado, Jaemin achou que aquele era um bom momento de dar um sermão em seu namorado, mas o mesmo continuou emburrado e saiu andando a passos apressados pra fora daquela sala de aula. _ Mas não é um caralho mesmo?! - Questionou Jaemin pegando em mãos sua mochila na qual Chenle trazia para si.

_ Vamos, Nana. - Incentivou Jisung já agarrado ao braço de seu amado chinês.

Horas se passaram e com ela ás três da tarde se aproximou. Leeteuk estacionou seu carro em frenta a sua casa, mas antes de entrar para dentro da mesma, deu uma passadinha na casa ao lado.

_ Oi.. - Ao atender a porta no segundo toque, Anna agora reparava na roupa em que seu ex-marido usava. _ Que roupa é essa, homem?

_ Temos que conversar, Anna! - Ignorando a pergunta alheia, Leeteuk foi direto ao assunto.

_ Entra aí, Teuk.. - Indagou dando passagem para o pai de seu filho. _ Você é de casa, sabe disso.

_ Eu sei, mas dessa vez não vou entrar. - Leeteuk mantinha sua postura firme na entrada daquela casa. _ Só vim aqui te perguntar o porquê tá forçando o meu filho a chamar seu noivo de "Pai"?

_ Nosso filho, Leeteuk. - Corrigiu Anna já cruzando os seus braços.

_ Me responde, por favor.. - Pediu não querendo saber de desvio naquele assunto. _ Não é retórica a minha pergunta.

_ Não estou obrigando ele a chamar meu noivo de " Pai". Só digo a ele que o chamando pelo nome dá uma impressão que eles não se dão bem. - Explicou seu ponto de vista.

_ Eles se dão bem? - Questionou Leeteuk.

_ Se dão super bem. - E Anna respondeu sem nenhuma mentira.

_ Então pronto! - Indagou Leeteuk fazendo com que Anna frangisse suas sobrancelhas por estar confusa. _ Não quero o meu filho chamando outro homem de "Pai". Pensa se fosse com você.. Só pensa! Você iria gostar do Jeno chamando outra mulher de mãe?! - Questionou, mas logo continuando com o que dizia. _ Iria gostar por exemplo de ver ele chamando a Nari de mãe?! E olha que ela trata ele como filho.

_ Eu não veria problema. - Mantendo os braços cruzados, Anna deu de ombros. _ Me dou super bem com a Nari. Ela é uma ótima pessoa.

_ Mas eu vejo todo o problema do mundo, Anna. - Esbravejou Leeteuk. _ O Jeno já tem um pai, ele não precisa de dois.

_ Quê isso aqui, gente? - Jeno confuso  apareceu atrás de sua mãe.

_ Você foi fazer fofoca pro seu pai e agora ele tá brigando comigo por algo bobo. - Resumiu a anfitriã da casa.

_ Bobo?! - Questionou Leeteuk não gostando do termo em que sua ex-mulher havia usado. _ Anna! Por favor, né?! Já perguntou ao Jeno se ele quer chamar seu noivo de "Pai" ou "padrasto"?! Já perguntou o que ele acha de estar sendo obrigado a fazer algo que não quer?! - Anna se voltou para seu filho ao seu lado. _ Sim! Ele não quer chamar outro homem de pai.

_ Porquê você não me disse nada, filho? - Questionou a mulher.

_ Fiquei com medo de você brigar, mãe. - Disse Jeno com certo receio.

_ E desde quando você tem medo das minhas broncas, Jeno? - Questionou Anna fechando o cenho para seu filho.

_ Sei lá, mãe. Isso envolve seu noivo. - Jeno deu de ombros. _ Pensei que você fosse ficar chateada se eu dissesse que não estou me sentindo a vontade com você me obrigando a chamar ele de "pai".

_ Obrigar é uma palavra muito forte. Se eu tivesse te obrigando, você já estaria chamando meu noivo de "Pai". Concorda?

_ Mas eu me sinto obrigado, precionado, mãe. - Insistiu Jeno. _ Toda vez que chamo o nome dele, você diz pra mim chamar ele de "Pai" ou "Padrasto". Não quero chamar outro homem de pai, e não tem nada a ver com a ameaça do papai.. - Atraiu a rápida atenção confusa de sua mãe para seu pai a sua frente. _ É só que eu já tenho um pai. Eu gosto do seu noivo, apoio a relação de vocês, me dou bem com ele e tals, mas chamar ele de "Pai" é pedir de mais.

_ Você é insensível igualzinho o seu pai. - Disse Anna decepcionada, num tom rispido. _ O sangue não nega. - Nervosa, a anfitriã da casa então saiu dali a passos apressados em direção a outro cômodo.

_ Mentirosa! - Esbravejou Leeteuk tentando entrar naquela casa.

_ Pai, deixa ela. - Mas Jeno o impedia, o segurando do lado de fora.

_ Não sou insensível nada. - Ignorando seu filho, Leeteuk continuava a falar com sua ex-mulher, tentando entrar naquela casa pois tinha mais coisas a falar e a chamar a atenção da mesma. _ Volta aqui, Anna! Não terminei de falar com você.

_ Deixa, pai. - Jeno por sua vez, tentava evitar a confusão entre aqueles dois. _ Vamos lá pra sua casa.