MarkMin - (One Day At A Time)

Capítulo. 171

• Dia seguinte/ Sexta-feira •

No dia seguinte a escola foi agitada, muitos trabalhos para serem entregues, e para serem feitos, mas nada que os alunos não pudessem dar conta. Donghyuck foi para sua casa, e duas horas depois foi com seu filho Yuto para a casa de seus pais pois tinha pendências a resolver ali.

_ Vai brincar com o seu irmão, amor. - Indagou ao deixar o pequeno Yuto sobre o chão, deixando sobre os cabelos do mesmo um beijo.

Yuto saiu correndo desorientado a procura de seu irmão mais novo, corria diretamente para o jardim da casa, imaginava que Yuta estaria brincando ali.

_ Oi, filho! - Leeteuk ao vim de seu escritório foi recebido por Donghyuck com uma sequência de beijos por todo seu rosto. _ Veio sozinho?

_ Não, eu trouxe o Yuto também.. - Ao abraçar o mais velho, Donghyuck agora o soltava de seus braços aos poucos. _ Ele foi atrás do irmão dele.

_ Atá. - Leeteuk deu de ombros. _ Ele está lá no jardim com sua mãe.

_ Então o Yuto foi pro lugar certo. - O mais novo saiu puxando seu pai pela mão até o sofá daquela sala de estar. _ O Jeno tá na casa dele?! Quero fazer a lista das pessoas que vou chamar pro nosso aniversário. Ele tem que estar aqui pra depois ele não ficar chorando.

_ O Jeno não tem amigos além do Mark e do namorado dele. Você eu imagino que deve ter mais amigos do que seu irmão. Faz a lista das pessoas que você quer chamar, depois o Jeno faz a lista dele.

_ Eu já fiz a minha lista.. - Animado, Donghyuck retirou do bolso de sua calça seu celular, e ao desbloquear o aparelho, abriu em seu bloco de notas. _ Tá bem aqui, papai.

_ Deixa eu ver.. - Leeteuk respirou fundo e na sequência pegou o celular alheio em mãos passando a ler uma lista de nomes que Donghyuck colocou naquele bloco de notas. _ Você colocou o nome do namorado do seu tio, mas não colocou o nome do Johnny. Porquê?

_ E nem vou colocar, papai. - Donghyuck pegou com jeitinho seu celular novamente em suas mãos o guardando em sequência. _ A festa é minha e eu chamo quem eu quiser.

_ Quem tá pagando essa porra dessa festa sou eu, Donghyuck. - Esbravejou Leeteuk não gostando da resposta que havia recebido de seu filho caçula. _ Se o rapaz que o Jeno não vai com a cara vai vir a festa que por sinal é dele também, o Johnny na qual você não gosta, vai vir a festa e pronto e acabou.

_ Pai, a festa é minha e do Jeno. - Donghyuck por sua vez se opôs a vontade do mais velho. _ É injusto você querer o seu namorado na nossa festa sabendo que não me dou bem com ele.

_ Quer ficar sem a festa? - Questionou Leeteuk, tinha um tom firme e decisivo em sua voz.

_ Pai.. - Donghyuck até pensou em retrucar, mas via que o mais velho não lhe daria ouvidos. _ Aff! Táaa! Chama esse demônio dos quintos então. - O mais novo levou um tapa de seu pai pela ofensa ao americano, em sequência Donghyuck se levantou daquele sofá, podendo ver seu irmão Jeno entrar porta dentro daquela casa.

_ O quê aconteceu? - Questionou vendo a carinha fechada que seu irmão caçula tinha sobre o rosto. _ Já fez a lista?

_ Papai quer chamar o Johnny pro nosso aniversário. Vê se pode?! - Falou sem rodeios, cruzando os braços e se colocando a se emburrar.

_ O Johnny é mó de boa. - Jeno diferentemente de Donghyuck não via problema nenhum no relacionamento de seu pai com o americano. _ Porque você não quer que ele venha?

_ Pelo mesmo motivo que você não quer que o Sunghoon venha a nossa festa. - Num tom rude, Donghyuck mantinha a birra e os braços cruzados.

_ Ah, mas que história é essa?! Ele não vai vir. - Disse Jeno confuso, ao olhar para seu pai mexendo em seu celular, viu o mesmo sorrir frouxo e balançar a cabeça em negação. _ Donghyuck! Essa festa é minha também, eu não quero o Sunghoon no meu aniversário.

_ Ele é meu amigo, e namorado do titio. Se a gente não chamar ele, o titio não vai nos dar presentes e não vai vir pra festa. Temos que chamar ele de um jeito ou de outro.

_ Aff. - Jeno odiava assumir, mas a desculpa de Donghyuck era plausível. _ Tô achando que é melhor eu não fazer nada. Nada tá saindo como eu planejei.

_ Queria ser um homem sem filhos também, mas fazer o quê?! - Leeteuk sentadinho sobre o sofá mexendo em seu celular, atraiu para si a atenção de seus filhos. _ Nada saiu como eu planejei. Hoje tenho dois embustes como filho.

_ Pai??? - Disse Jeno E Donghyuck em conjunto, chocados com o que o mais velho havia dito.

_ Tô brincando com vocês.. - O mais velho abriu um fraco sorriso, mantendo os olhos sobre a tela de seu celular. _ Meu Deus! Os jovens de hoje em dia não tem senso nenhum de humor.

_ Isso não teve graça nenhuma, foi ofensivo. - Donghyuck tinha sobre seu rosto uma carinha de chateação.

_ Seu humor é péssimo, papai. - Jeno tinha que dizer aquilo, era algo que vinha guardando a um bom tempo. _ Quando você vai dar o cartão pra gente comprar as coisas pra nossa festa?

_ Tô sem fazer nada, a gente pode ir agora comprar as coisas. - Leeteuk bloqueou a tela de seu celular e se levantou daquele sofá num impulso.

_ Da o cartão que o Jeno e eu nos viramos. - Disse Donghyuck nenhum pouco a fim te ter a companhia de seu pai nas compras que faria para o seu aniversário.

_ Dá o meu cartão na mão de vocês?! - Questionou o mais velho olhando para ambos os mais novos a sua frente. _ Mas nem se eu estivesse caducando. - Decidido, Leeteuk saiu andando em direção a escada que dava acesso ao cômodo de cima daquela grande casa. _ Vai pedir pra sua mãe da uma olhada nos meninos enquanto a gente sai. Vou buscar as chaves do carro lá no meu quarto. - Leeteuk então saiu subindo degrau por degrau, deixando seus filhos para trás.

_ Ele não vai deixar a gente escolher nada do nosso jeito, Donghyuck. - Susurrou Jeno preocupado.

_ Eu sei, por isso eu pedi pra ele nos dar o cartão, só que não adiantou em nada. - Susurrou Donghyuck de volta, se mostrando chateado mais uma vez.

_ E agora?! - Questionou o mais velho preocupado de como as coisas iriam ser dali pra frente. _ Ele vai querer controlar tudo, vai escolher tudo do gosto dele.

_ DONGHYUCK! - Gritou Leeteuk do cômodo de cima. Tinha uma boa audição, ouvia sussurros do cômodo de baixo e imaginou que Donghyuck não havia ido falar com Nari como havia lhe pedido.

_ Deixa eu ir falar com a minha mãe, depois a gente vê isso. - Apressado, Donghyuck então correu para o jardim daquela casa onde sua mãe brincava com os pequenos japoneses.