Capítulo. 63

86 6 0
                                    

Uma hora depois Jaehyun conseguiu fazer o almoço mais a sobremesa naquele começo de tarde, na sequência foi até seu quarto podendo ver Donghyuck com sua cabeça deitada no ombro do canadense, lhe servindo de apoio para o seu choro.

_ Você ainda está chorando, amor? - Questionou parando na entrada do quarto colocando suas mãos sobre sua cintura.

_ Eu tô magoado. - Com sua voz embargada de choro, Donghyuck enxugou suas lágrimas. _ O Jeno é meu melhor amigo, ele nunca me ignorou antes. Essas coisas mexem comigo.

_ Vocês vão se resolver, amor. - Consolou Jaehyun também esperando que os dois irmãos ficassem bem um com o outro. _ Não fica pensando no pior porque isso atrai.

_ Não. - Donghyuck mantinha o tom choroso em sua voz. _ Tô magoado.

_ O almoço já está pronto, vem comer. Mark, vem também. Fiz bastante comida. - Indagou se voltando para o canadense.

_ Okay. - Mark não esperou lhe chamar duas vezes, se levantou logo daquela cama pois já estava começando a sentir fome aquele começo de tarde. _ Vamos, Hyuck?

_ Não quero. - Manhoso, Donghyuck cruzou seus braços se mantendo em cima da cama.

_ Quer sim, levanta da cama. - Insistiu Jaehyun.

_ Não. - Mas o mais novo mantinha sua manha.

_ Vamos, Donghyuck. A comida vai esfriar, amor.

_ Aff.. - Se dando por vencido, Donghyuck se levantou com cuidado daquela cama e sem pressa alguma, com a ajuda de seu amigo Mark. Deu passagem para que o mesmo saísse daquele quarto primeiro.

_ Gostoso. - Jaehyun deu um tapinha sobre a bunda de seu amado assim que o mesmo passou por si.

_ Se mais tarde eu não comer minha comida favorita, eu vou ficar puto e vou ir embora. - Ameaçou Donghyuck, mas num tom decidido.

_ Já disse que mais tarde você vai poder comer, amor. Tenha paciência. - Indagou Jaehyun seguindo os passos de seu noivo para a cozinha daquela casa.

• Dia seguinte/ Domingo •

O dia seguinte se iniciou e Donghyuck combinou com Jaehyun que passaria o dia com seu irmão Jeno, ou pelo menos tentaria já que o mesmo não queria saber de si mais nem pintado de ouro. Foi até a casa ao lado da sua, a casa da mãe de Jeno sendo ele atendido por um homem de bela aparência.

_ Oi! - Donghyuck cumprimentou o homem a sua frente. _ O Jeno está em casa?

_ Desde que eu cheguei aqui, soube que o Jeno está na casa do pai dele passando a tarde lá.

_ Ata, obrigado. - Agradeceu sem mais, já dando as costas.

_ Quer deixar algum recado? - Questionou o homem confuso com a reação do rapaz de não se preocupar em deixar recado algum.

_ Não, eu sou o irmão dele. Como ele tá com raiva de mim, ele não me responde. Então é meio difícil achar ele desse jeito.

_ Aah entendo. - Acentia lentamente, não tinha idéia que Jeno tinha um irmão.

_ Mas obrigado, de qualquer forma.  - acenou Donghyuck.

_ Tchau. - O homem então acenou de volta e fechou porta daquela casa.

Donghyuck então foi para a sua casa, lá soube por sua mãe que Jeno estava descansando em seu quarto na qual dividia com seu marido. O rapaz então subiu para o cômodo de cima e ao entrar no quarto de seus pais, lá Jeno estava dormindo de barriga pra cima. Então se aproximou de seu irmão e se deitou sobre o corpo do mesmo na qual acordou num subito susto.

_ Não. Sai de cima de mim. - Jeno tentava tirar Donghyuck de cima de seu corpo na qual não queria sair por nada.

_ Para de ser chato, quero passar um tempo com você. - Insistia em ficar ali com seu irmão, lhe agarrando num abraço que dava forçado em Jeno.

_ Mas eu não quero, Donghyuck. - Jeno relutava, tentava se soltar do grude que era seu irmão, mas parecia tarefa impossível. _ Sai de cima de mim, caramba.

_ Cuidado com as minhas fraturas. - Avisou pois sentiu Jeno tocar sem querer bem em cima de suas costelas fraturadas.

_ Então sai de cima se não eu vou acabar te machucando e eu não vou querer assumir a culpa, é você que veio me encher o saco. - Pediu finalmente se vendo livre dos braços de seu irmão.

_ Não estou te enchendo o saco. - Donghyuck se sentou sobre a cama de seus pais pasando a observar Jeno colocar seu tênis com pressa. _ Eu quero passar um tempo com você. Isso é te encher o saco?

_ Me deixa em paz. Que saco! - Esbravejou, saindo a passos apressados em direção a saída daquele quarto.

_ Jeno, me espera! - Donghyuck com cuidado pois começava a sentir dores, desceu da cama mais lentamente. _ Jeno.

_ O quê foi Jeno? - O Senhor Lee teve um grande dejavu ao ver aquela cena a sua frente.

Um grande momento nalstagico tomou conta de si ao ver Jeno descer os degraus daquela escada chorando e Donghyuck logo atrás, seguindo seus passos. Aquela cena o levava para uma época boa em que seus dois meninos eram duas crianças de apenas seis anos, onde Jeno vinha sempre atrás de si chorando, reclamando por ter Donghyuck em seu pé copiando tudo o que ele fazia e deixava de fazer. E claro, seu filho mais novo vinha sempre atrás, confuso, não entendendo o porquê do choro do irmão.

_ Papai, manda o Donghyuck me deixar em paz. - Choroso  Jeno agarrou a cintura de seu pai o tirando de sua bolha nostálgica. _ Eu estava dormindo e ele me acordou.

_ Papai, eu só quero passar um tempo com ele. O Jeno tá com raiva de mim, manda ele parar com isso. - Cruzou seus braços, esperando que seu pai fizesse conforme o que havia pedido.

_ Tá, vocês não são mais nenhuma criancinha pra ficarem de briguinha boba. Parem já com isso. - Pediu o mais velho não querendo saber de confusão entre seus filhos na qual sempre foram muito amigos.

_ Eu não quero saber dele. Manda ele me deixar em paz. - Pediu Jeno, mas em tom de ordenança.

_ Tá vendo aí, pai?! - Questionou Donghyuck apontando para seu irmão. _ Manda ele parar de ser assim.

_ Eu mandei vocês pararem com isso. Não quero saber de brigas. Parô, em?! - Ordenou o mais velho num tom firme afim se colocar ordem. _ Vocês nunca brigaram, podem parar com isso. - Pediu, logo se atentando a Jeno na qual agarrado a sua cintura ainda permanecia chorando. _ Para de chorar, Jeno.

_ Eu vou pra minha casa.. - Choroso, Jeno soltou da cintura de seu pai saindo em direção a saida daquela casa. _ Fala pra ele não vir atrás de mim, pai.

_ Chorão! - Esbravejou Donghyuck num tom embargado de choro.

_ Não chora, aguenta. - Pediu o mais velho, não querendo ouvir mais choro em sua cabeça que por sinal estava doendo.

_ Pai! - Donghyuck respirou fundo afim de evitar o choro. _ Tem um homem desconhecido na casa do Jeno. Eu queria perguntar pra ele quem é, mas ele tá chato.

_ Parece que é o novo namorado da mãe dele. Se você ouvir o Jeno chamando ele de 'Pai' você me avisa porque eu vou bater nele. - O senhor Lee saiu andando em direção ao sofá daquela sala de estar. _ Não quero ele chamando outro homem de pai. Se eu cismar, eu arrebento ele.

_ E se eu chamar outro homem de pai, também vou apanhar? - Questionou Donghyuck apenas por perguntar, já imaginava a resposta.

_ Vai, e muito. - Indagou o mais velho se sentado sobre o sofá, pegando o controle remoto em mãos. _ Vem assistir com o papai, vem.

MarkMin - (One Day At A Time)Onde histórias criam vida. Descubra agora