MarkMin - (One Day At A Time)

Capítulo. 147

Mais tarde naquele mesmo dia, às nove da noite, Mark fez questão de levar seu amado de volta para casa. Jaemin ao ficar sabendo do rolo que havia acontecido com Donghyuck, preferiu voltar pra casa para ficar ao lado de seu irmão naquele seu momento de chateação lhe dando apoio no que fosse preciso.

_ Mas ele não disse quem foi o responsável por essa foto e ligação?! - Jaemin sentado sobre a casa de seu irmão, recebeu um acenar negativo como resposta vindo do mesmo. _ Não é possível que o Donghyuck agora vá preferir esconder as coisas de você ao invés se abrir pra resolver logo a situação entre vocês dois.

_ Ele prefere assim e eu vou respeitar, amor. - Indagou ao soltar um ar de chateação de seus pulmões. _ Não quero passar mais dias longe dele e do meu filho, então vou dar espaço pra ele assim como me pediu.

O silêncio então se instaurou naquele quarto e agora Jaemin deitou sua cabeça sobre o ombro de se irmão se colocando a pensar sobre tudo o que havia acontecido naquela tarde.

_ Que tristeza é essa, meu povo? - Donghyuck chegou naquele cômodo derrepente.

Chegou em casa tão de fininho que mesmo em silêncio ambos os irmãos não notaram a chegada do rapaz, considerando que Jaemin tinha uma audição perfeita.

_ Jaemin, tira esse rabo sujo da minha cama. - Ordenou seguindo seus passos pelo corredor dos quartos com Yuto dormindo em seus braços. _ Vou colocar o meu bebê no berço e já volto.

_ Ué?! - Questionou Jaemin confuso se voltando para seu irmão.

_ "Ué" digo eu. - Jaehyun estava tão perdido quanto seu próprio irmão. _ Ele disse que iria voltar só amanhã.

_ Então aproveita que ele mudou de ideia e tenta convencer ele que você não fez nada de errado. - Indagou enquanto descia daquela cama, dando sobre os cabelos de seu irmão três beijos em sequência. _ Te amo, boa noite.

_ Boa noite, te amo, amor. - Sorrindo fraco, Jaehyun agora observava seu irmão sair e se encontrar com Donghyuck na porta do quarto.

_ Aí, viado! - Reclamou Jaemin ao sentir o tapinha vindo de seu cunhado atingir seu braço esquerdo.

_ Porque mudou de idéia e voltou pra casa hoje? - Questionou Jaehyun vendo seu marido por fim fechar a porta daquele quarto atrás de si e se aproximar sem pressa alguma.

_ Estamos casados e quero que isso dure pra sempre, pra isso eu tenho que confiar, acreditar que você quando fala, fala com sinceridade e verdade comigo. - Donghyuck subiu sobre a cama se sentando sobre o colo de seu amado. _ Desculpa ter sido tão cabeça dura, amor. Fiquei magoado. Na hora da raiva não pensei direito no que eu estava fazendo, eu só queria por minha raiva pra fora de algum jeito. Me perdoa. Eu acredito e confio que esse seu encontro com o meu professor não passou de amizade.

_ Obrigado por acreditar em mim e voltar pra casa.. - Aliviado por finalmente tê-lo ali, Jaehyun o puxou para seus braços lhe dando um abraço apertadinho. _ Seria tão estranho dormir aqui essa noite sem você e o nosso filho.

_ Eu sei que seria estranho, esse foi o segundo motivo que me fez voltar pra cá, a nossa casa.

_ Te amo tanto. - Sorrindo bobo, Jaehyun agora deixava beijos lentos e demorados sobre os lábios de seu amado mantando a saudade que havia sentido de seus lábios grossos.

_ Não mais do que eu. - Arfava entre o beijo o prendendo em seus braços, sentindo que uma noite quente estava se iniciando para ambos ali ao começar sentir a ereção de Jaehyun começar a crescer embaixo de sua bunda.

• Dia seguinte/ Sábado •

O dia amanheceu e Chani recebeu uma ligação desesperadora, um pedido de ajuda que acabou com seu restinho de sono aquela manhã.

_ Se você me bater eu chamo a polícia, não sou seu parente. - Heeseung estava de braços cruzados, carinha emburrada enfrente a uma clínica de tratamento para pessoas com temperamentos abusivos, do outro lado daquela rua.

_ Mãe e pai.. - Johnny se voltou para os mais velhos mais atrás de si. _ Façam alguma coisa também, né?! Vão só ficar me olhando discutir com ele?

_ Trouxemos o seu irmão até aqui fazendo a maior pirraça dentro do carro, você quer que a gente faça mais o quê?! - Questionou o senhor Seo. _ É você que tomou a iniciativa, então ajuda a gente também né, Johnny?!

_ Puta merda, Seung! - Numa mistura de chateação e desapontamento, Johnny se voltou para seu irmão emburrado a sua frente. _ Esperava tudo de você, menos essa vergonha que você está fazendo a nossa família passar.

_ Me internar contra a minha vontade não é vergonha não, né?! - Questionou o mais novo irritado, mantendo seus braços e postura rispida na direção de sua família, falava não somente com Johnny, mas com seus pais também. _ Só vocês podem definir o que é vergonhoso quando se trata de mim?

_ Heeseung! - Chamou um homem num tom sério atraindo todas as atenções daquela família para si.