Capítulo 1 - Berlim

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Meu quarto estava uma verdadeira bagunça! Havia algumas montanhas de roupas em cima da minha cama e Olls tinha sua cabecinha apoiada em uma delas

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Meu quarto estava uma verdadeira bagunça! Havia algumas montanhas de roupas em cima da minha cama e Olls tinha sua cabecinha apoiada em uma delas.

Taylor Swift com "Shake It Off" tocava no último e eu dançava ao som da batida enquanto dobrava minhas roupas e as colocava na mala. Minha mãe já havia pedido para que eu abaixasse o volume umas cinco vezes no mínimo... Mas, eu não a escutava quando se tratava de Taylor!

— Ei!

Me assustei com o grito que veio da porta. Rapidamente me virei e dei de cara com Matteo, de braços cruzados e olhos arregalados. Ele apontou para a caixinha de música, e revirando os olhos, fui obrigada a abaixar.

— Mamãe quase não me escutou tocando a campainha, está surda?

— Ela não te escutou porque estava no escritório, não pela música. — Corrigi. — Senti sua falta!

Pulei pelos sapatos que estavam no chão e fui o abraçar. Matteo revirou os olhos antes de retribuir o abraço e me abraçar forte, até me tirando do chão.

— Aonde está o Nick?

— Foi se despedir de alguns amigos... Não sabia que vinha.

— Não tinha programado, foi de última hora. — Explicou, empurrando minhas roupas para o lado na cama. — Vou ajudar vocês a levar algumas coisas para casa.

— Mia já está lá, né?

— Sim, com a casa comprada também. Falou com a Maya?

— É difícil falar com a Maya... — Murmurei.

— Eu tenho certeza que pra você ela sempre abre uma exceção.

— Não quero incomodar. — Sorri fraco.

— Manu...

— Estou bem, sério! — Assenti.

Matteo me olhava como ele soubesse o que eu estava pensando... E esse é o malefício de ser a mais nova! Seus irmãos mais velhos sempre sabem o que você está pensando.

— Cadê o papai?

— Não sei. — Dei de ombros. — O vi no domingo, só... Deve ter ido pra Budapeste.

— Estava na Itália, não falei mais com ele. — Mordeu a bochecha. — Você está preparada para voltar?

— É o que eu mais quero, Teo... — Sorri sincera. — Sinto falta de casa.

— E dele...

— É uma pergunta? — O olhei.

— Afirmação.

Merda!

— Você que está dizendo... — Dei de ombros.

— Manuela, eu não sou a Maya e mesmo assim consigo ver o que é óbvio! E você não precisa mentir pra mim... Eu estou vendo aquelas camisetas de qualquer forma. — Apontou.

irrompible || pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora