Capítulo 82 - Sonho Atrasado

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Estava sendo difícil saber quem estava aproveitando mais o aniversário: os jogadores ou as crianças

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Estava sendo difícil saber quem estava aproveitando mais o aniversário: os jogadores ou as crianças. Nós havíamos entrado completamente na onda das crianças e estávamos nos divertindo junto com elas.

Eu, Fermín, Balde e Raphinha improvisamos um mini campo de futebol em uma parte do jardim em que não havia muitos convidados, brinquedos e decoração, e ali, ficamos por um bom tempo jogando bola.

Depois, fui me aventurar no pula-pula com a Manu. Sentia meu pulmão queimar e de longe via o Xavi olhando para mim e rindo, enquanto falava algo com a Maya, que também estava rindo.

Eu amava festas de crianças, eram as melhores.

Quando foi a hora do lanchinho, tivemos um descanso. Estava com a Manu em uma roda de conversa e estávamos falando sobre filhos. Definitivamente, eu não via a hora de poder estar organizando a festa de aniversário dos meus filhos.

— Tio Gavi, vamos fazer tatuagem igual à da mamãe?

Arregalei os olhos assustado para Alice e a peguei no colo. Tatuagem?

— Tatuagem?

— É de tinta, cabeção! — Raphinha me deu um peteleco na cabeça, apontando para a Anna, esposa do Lewandowski, que estava com o rosto pintado.

— Ahh, sim! — Assenti. — Cadê a tia Manu para ela fazer com a gente?

— Não sei. — Ela deu de ombros. — Vamos logo.

Pedi licença para o pessoal e me afastei da rodinha junto com a Alice, ouvindo as provocações do Raphinha dizendo que eu era o cachorrinho da Alice. Eu era mesmo!

Alice saiu me puxando até a sessão de pintura que a Manu havia feito. A moça que estava pintando o pessoal me olhou rindo quando sentei no banquinho em sua frente com a Alice no meu colo.

— O que vamos fazer, princesa? — Perguntei.

— Hummm... — Alice pareceu pensativa. — Quais são as tatuagens da mamãe?

Boa pergunta! Maya parece um gibi humano.

— Ela tem borboletas aqui. — Apontei para o antebraço da Alice. — E algumas flores aqui. — Apontei para o tornozelo.

Eram as únicas que eu lembrava.

— Tia, eu vou querer borboletas aqui. — Alice apontou para sua mão. — E você, tio Gavi?

Cocei minha mandíbula e me dei por vencido.

— Pode ser também.

A moça segurou uma risada e eu desviei o olhar, dando de cara com todo o pessoal do elenco, olhando para mim e rindo. Balde estava filmando, certeza.

Alice fez o desenho primeiro e ficou toda feliz quando viu que tinha uma "tatuagem" igual à da mamãe Maya. Depois, foi a minha vez, e fiz no mesmo lugar da Alice.

irrompible || pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora