Eu ainda não conseguia acreditar que havia abraçado a Manu depois de quatro anos... Era algo meio surreal para mim.
Com certeza, eu tatuaria essa data no meu braço se eu tivesse coragem!
Após fazermos a enorme festa no vestiário, uma hora tivemos que sair. Durante a festa, a Maya foi molhada pelo Arthur e Ansu, e Pedri ficou responsável por achar algo que ela pudesse trocar a camiseta molhada.
Quando sai do vestiário, ela e Pedri estavam conversando, mas logo Pedri saiu indo atrás da Mia e Maya me olhou, animada, e em segundos ela já estava me abraçado — me esmagando.
— Niñito! — Me balançava de um lado pro outro. — Vocês se abraçaram!
— Ainda parece ser surreal pra mim, Maya. — Murmurei.
Ela me soltou, e segurou meu rosto sorrindo.
— Não é surreal, amor... Realmente aconteceu!
— É estranho ver ela assim sendo que a última vez que eu a vi ela... — Balancei a cabeça só de lembrar a pior imagem da minha vida.
— Estava quase morta em seus braços. — Maya deu um sorriso fraco, fazendo um carinho na minha bochecha. — Mas ela não morreu graças a você.
Respirei fundo e assenti, sentindo a Maya me abraçar mais uma vez.
— Estou orgulhosa de você, muito.
— Obrigado por ter vindo.
— Você acha mesmo que eu ia perder esse jogo? — Me olhou com as mãos na cintura. — Eu me vestiria de torcedora do Espanyol se fosse preciso, mas não deixaria de ver você ganhando a La Liga.
Sorri e dei um beijo em sua bochecha antes de levar ela até um banheiro para que ela pudesse colocar a camiseta que o Pedri havia achado pra ela. O ônibus do time já ia sair em breve, e Pedri e Mia não haviam aparecido ainda.
—- Espero que eles não estejam transando. — Maya disse, olhando as salas vazias.
— Pedri não é um Matteo, Maya. — Ri, vendo a cara dela de nojo.
— Foi horrível, nem me lembre.
Eu rio toda vez que eu lembro de quando a Maya viu o Matteo transando com uma garota no quarto dele. Tínhamos ido para outra cidade por conta de um jogo meu, fomos só eu e ela, e quando voltamos, parecia que havia passado um furacão na casa.
Matteo na época já era maior de idade, então ele ficou responsável pelos irmãos e a Mia, já que Brad estava na Inglaterra com as crianças.
Maya estava tão possessa quando viu a situação da casa que claramente demonstrava que havia tido uma festa ali, que nem pensou em bater na porta do quarto do Matteo, e assim que ela abriu, nos deparamos com aquela cena horrível e traumatizante.
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irrompible || pablo gavi
Romance"Livro 2 da série Barcelona" Quatro anos são suficientes para curar uma ferida? Com certeza para Gavi e Manuela, não! Inseparáveis desde crianças, não estavam preparados para o que a adolescência os esperava... Futebol, novas amizades, fama, problem...