Capítulo 75 - Villareal x Barcelona

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— Niñito! Vamos logo!

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— Niñito! Vamos logo!

Ouvi o grito da Maya ecoar pela casa inteira, e antes que ela viesse até meu quarto e me arrastasse pelas orelhas, resolvi obedecer e descer correndo as escadas, dando de cara com ela na sala, olhando em seu relógio.

— Sua voz é potente, sabia? Não precisa gritar muito.

Passei por ela, dando um beijo em sua bochecha, vendo que ela havia revirado os olhos. Deixei minha mala no sofá e fui para a cozinha, onde a Manu estava com as crianças cozinhando alguma coisa.

— Não acredito! Vocês vão fazer comida sem mim?

Fingi um beicinho e coloquei minhas mãos na minha cintura. Alice arregalou os olhos e desceu da cadeira em que estava, correndo até mim e me abraçando pela perna.

— Você vai sair, tio Gavi?

Sorri, me agachando e ficando em sua altura, logo trazendo-a para meus braços e a apertando forte contra mim. Me levantei com ela em meu colo, tirando a franja de seu rosto.

— Prometo que é rápido, tá bom?

— Eu não posso ir?

— Não... Mas é rapidinho.

— Você promete?

— Claro que sim, minha princesa. — Sorri. — Mais tarde, a tia Aurora vai vir aqui, sabia?

— Sério? — Perguntou animada.

— Seríssimo! — Sorri. — À noite, quando eu voltar, a gente pinta um pouco juntos, o que acha?

— Eu gostei.

Sorri novamente, abraçando-a e dando um beijo longo em sua bochecha. Coloquei-a no chão novamente e ela correu para a cadeira em que estava antes. Fui até o Arthur, enchendo-o de beijos e escutando a sua risada enquanto se contorcia. Ele definitivamente odiava beijos.

Beijei a bochecha da Manu, vendo-a sorrir e sua covinha aparecer, enquanto ela mexia algo em uma tigela. Aproveitando que a Maya não estava olhando, passei um pouco da massa no meu indicador, a experimentando.

— O que é isso? É massa?

— Não! — Manu respondeu rindo. — As crianças pediram para eu fazer torta de limão, isso aqui é o creminho do limão. Não sentiu o azedo?

— Não... — Passei a língua sobre os lábios.

Manu arqueou a sobrancelha, repetindo meu gesto, pegando um pouco do creme para experimentar, e fazendo uma careta em seguida.

— Você devia ser uma daquelas crianças que chupavam limão. Isso aqui tá azedo demais, Gavirazinho.

Dei de ombros, rodeando-a pela cintura e enterrando meu rosto em seu pescoço. Ela soltou a espátula que usava e levou as mãos até meu rosto, fazendo um carinho em ambas das minhas bochechas.

irrompible || pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora