"Livro 2 da série Barcelona"
Quatro anos são suficientes para curar uma ferida?
Com certeza para Gavi e Manuela, não!
Inseparáveis desde crianças, não estavam preparados para o que a adolescência os esperava... Futebol, novas amizades, fama, problem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A ficha ainda não havia caído que eu e Manu havíamos nos beijado.
Provavelmente, eu era a pessoa com o maior sorriso idiota no mundo quando eu fui me deitar. Nós dois ainda ficamos algum tempo na piscina juntos, e só saímos de lá quando a Maya apareceu com um sorriso enorme no rosto dizendo que o pessoal estava indo embora e queriam saber aonde ela estava.
Eu e Manu havíamos nos beijado...
Acordei no dia seguinte com um bate boca enorme no quarto ao lado, que era do Nick. Levantei meio atordoado e saí para o corredor, ouvindo a Sol gritar todos os xingamentos possíveis.
— Aí, Pablo!
Levei a mão ao meu ombro quando eu e a Manu nos trombamos no corredor. Ela estava ainda de pijama, e com o cabelo parecendo que tinha um ninho de pássaro ali. Eu ri quando olhei, lembrando que o cabelo dela sempre foi rebelde e que ela odiava aquilo.
— Desculpa. — Sorri. — Bom dia!
Dei um beijo em sua bochecha e ela sorriu, balançando a cabeça e dando um beijo no canto da minha boca... Não sabia que já estávamos nesse estágio.
— Ouviu os gritos também?
— Impossível não escutar.
Manu revirou os olhos e bateu na porta do Nick, e quando ele não abriu, eu resolvi abrir a porta que estava destrancada. Eu e Manu nos entreolhamos quando vimos a Sol segurando o Nick pelo colarinho da camiseta.
— Você é um idiota, Nicholas!
Arregalei os olhos e corri até eles, puxando a Sol pela cintura que se debatia contra mim. A tirei do chão e a coloquei na cama, ainda a segurando pelos ombros para que ela não voasse no Nicholas novamente.
Manu estava olhando assustada para os dois, enquanto tinha as mãos nos ombros do irmão, que estava um pouco vermelho devido ao aperto em seu pescoço.
— Vocês querem dizer o que está acontecendo aqui? — Manu os encarou. – Acordaram o corredor inteiro com esses gritos de vocês.
— Pergunta pro idiota do seu irmão! — Sol apontou.
— Nick... — Manu encarou o irmão, que deu de ombros.
— Eu não fiz nada! Ela estava se arrastando e eu só quis ajudar ela. Acabamos dormindo na mesma cama e ela está achando que transamos!
— Vocês transaram?!
Eu e Manu perguntamos juntos e Sol tentou se levantar novamente, mas eu a mantive no lugar. Nick começou a gritar que não, e aquele quarto novamente virou uma zona de guerra.
— Calem a boca, porra! — Gritei. — Os gêmeos ainda podem estar dormindo, sabiam? Quero ver explicarem para a Maya o porque dos berros quando ela aparecer aqui daqui a pouco com a linda cara dela de quem está amando essa gritaria toda. — Disse sério.
