Capítulo 11 - Sol

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Uma Semana Depois

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Uma Semana Depois

Eu odiava segundas feiras. Tudo isso começou na escola. Eu tinha as piores aulas de segunda, ficava a tarde sozinha e claro... Significava que o final de semana tinha acabado também.

Mas desde do ano passado, quando finalmente me formei na escola, estava aprendendo a suportar as segundas feiras, mas no momento, passei a odiar novamente com a cantoria do Nick.

Para a minha infelicidade, meu quarto continuava sendo ao lado do dele, mas não grudado, e isso não anulava o fato que eu infelizmente conseguia o ouvir cantar e gritar enquanto jogava.

— Nicholas! — Gritei.

Levei meu travesseiro sobre meu rosto respirando fundo, porque se eu não me acalmasse, enfiaria minha mão na cara dele.

— Bom dia, irmãzinha! — Cantarolou. — Como passou a noite?

Tirei o travesseiro do meu rosto, o encarando.

— A noite muito bem, mas agora de manhã, um desastre! Que horas são?

— Você é muito resmungona. — Sentou ao meu lado. — São quase 10h. Estamos sozinhos e com o cartão da Maya... — Me mostrou o cartão.

Arqueei uma sobrancelha para ele assim que ele deu seu sorrisinho sacana.

— Com quem você perguntou esse cartão?

— Brad deixou aqui hoje cedo quando foi para a gravadora, eu não roubei. — Revirou os olhos. — Brad disse que é para sairmos e comprarmos coisas para os nossos quartos.

— Sério? — Ele assentiu animado. — Mas vamos ter que ir a pé...

— Você não se lembra como pega os ônibus? — Balancei a cabeça, fazendo um biquinho. — Eu também não.

Nos encaramos por alguns segundos e começamos a rir. Nós dois juntos éramos um completo desastre!

— Eu vou mandar mensagem para a Aurora, pode ser que ela nos ajude. — Dei de ombros. — Maya está trabalhando e provavelmente não sabe, Mia leva um ano para responder... Nossa salvação é a Rora.

— Torça para sua ex cunhada nos salvar então, porque eu não estou afim de ir a pé até o centro, muito menos de pagar caro num táxi.

— Mão de vaca!

— Olha quem fala! — Bagunçou meu cabeço, e se levantou. — Eu assei pão de queijo que tinha na geladeira, está quentinho. Levanta logo para se arrumar e irmos.

— Eu sou a irmã mais velha. — O encarei.

— Isso não vale de nada.

Revirei os olhos quando Nick saiu do quarto fechando a porta atrás de si. Levantei da cama, me espreguiçando e me alegrando ao ver a paisagem de Barcelona. Nada se compara com a daqui, muito menos Berlim!

irrompible || pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora