Capítulo 120 - Minha Vez

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Acordei com um peso em cima de mim que sequer conseguia me mexer

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Acordei com um peso em cima de mim que sequer conseguia me mexer. Abri os olhos, e não tinha ninguém do meu lado, nem Alice nem Gavi, mas tinha o Nick em cima de mim.

— Bom dia, irmãzinha! Vamos acordar.

— Está me sufocando. — Disse com dificuldades. — Sai!

Virei para o lado, o empurrando de cima de mim. Ele caiu de costas na cama, me encarando e rindo. Devia ser o que? Seis da manhã, e ele já estava assim?

— Que horas são?

— A hora de levantarmos e irmos para a faculdade.

— O Gavi já foi?

— Nem ele, nossa irmã e Brad estão em casa, então sim. Pilar vai vir buscar a gente, e o Matteo levar as crianças pra escola.

— Não queria ir hoje.

— Eu sei disso. — Deu um sorriso fraco, colocando meu cabelo atrás da orelha. — Mas, se não formos, a Maya vai ficar brava, e é melhor não deixarmos nossa irmã brava, ainda agora.

Quando foi que ele se tornou sensato? Esse papel era meu! Nunca, jamais, em nenhuma hipótese eu pensei ouvir do Nick que temos que ir para a faculdade.

— Você está com febre? — Coloquei a mão em sua testa. — Não é você que está dizendo isso.

— Vai se lascar, Manuela! — Ele empurrou minha cabeça devagar. — Vai, levanta. Jaja a cabelo de fogo está aí, e sabemos que ela não gosta de atrasos em caronas.

Meu irmão saiu do meu quarto, e eu tomei coragem para levantar. Respirei fundo algumas vezes vendo que não tinha a voz do Gavi ali de manhã, nem as provocações matinais, e o motivo de tal ausência é péssimo.

Tomei um banho rápido, me troquei e coloquei uma camiseta do Barcelona. Eu não gostava muito de ir com as camisetas do time para a faculdade, principalmente por conta dos comentários e pedidos que eram feitos, mas hoje, eu quis. Era uma forma de ficar perto dele.

— Cadê as coisas de vocês? Eu não sei onde está e nem sei o que vocês levam pra escola. — Matteo tinha as mãos na cintura, olhando para os gêmeos. — A mãe de vocês não falou nada?

— Não. — Responderam juntos.

Segurei uma risada ao ver a cara de desesperado do meu irmão. Não sei se era uma boa ele ser o responsável por levar as crianças pra escola, mas também, só tinha ele.

— Está aqui, Teo. — Apontei. — Não precisa de desesperar. A Maya já deixou tudo arrumado pra você só levar as crianças.

— Glória a Deus! — Ele murmurou, vindo até mim. — Bom dia, meu amor, tudo bem? — Me abraçou.

— Ansiosa um pouco. Eu nem vi quando eles saíram.

— Maya me mandou mensagem era cinco e pouco da manhã, não deve fazer muito tempo que eles saíram.

irrompible || pablo gaviOnde histórias criam vida. Descubra agora