"Livro 2 da série Barcelona"
Quatro anos são suficientes para curar uma ferida?
Com certeza para Gavi e Manuela, não!
Inseparáveis desde crianças, não estavam preparados para o que a adolescência os esperava... Futebol, novas amizades, fama, problem...
TW: Esse capítulo irá conter cenas de sexo, portanto, se não se sente confortável em ler, é só me chamar no chat daqui que eu resumo o capítulo sem as partes explícitas! ;)
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Educação sexual sempre foi uma pauta na nossa adolescência. Maya e Brad foram pais cedo e os gêmeos não foram planejados, mas mesmo assim, eles lidaram extremamente bem com o fato de serem pais na adolescência, que, por mais que fossem maiores de idade, ainda sim, eram extremamente novos, tinham acabado de se casarem e cuidavam de um bando de adolescentes — eu, meus irmãos, Mia e os irmãos Gavira.
Maya sempre foi muito aberta conosco sobre isso. Em todas as vezes que tínhamos conversa sobre isso, ela era sincera e nos respondia qualquer coisa, até mesmo quando eu perguntei pra ela como ela tinha perdido a virgindade há dois anos quando quase aconteceu comigo e com o Andreas.
Acho que ali, ela percebeu que quase aconteceu comigo e pude perceber sua preocupação no seu olhar. Maya sempre disse que deveríamos perder a virgindade com alguém que realmente gostássemos, e que não deveríamos entregar o nosso corpo para qualquer pessoa... Deveríamos cuidar do que é nosso.
Mia ficou sabendo também, e me contou como havia perdido sua virgindade. As duas na época, me ajudaram muito a entender o que era realmente perder a virgindade. Eu me sentia um pouco "atrasada" ao se comparar com as meninas com quem eu estudava em Berlim... Todas elas eram extremamente avançadas para a nossa idade e já transavam loucamente! Já eu, passei boa parte da minha adolescência, cuidando da minha saúde e indo em campos de futebol ver o Gavi jogar.
Não tive a famosa adolescência europeia em que todo mundo saí, bebe, fuma, transa... E eu não sentia desejo de ter tido isso.
E por isso, eu me sinto mais aliviada e tranquila em saber que perderei a minha virgindade com o Gavi.
Estávamos afobados enquanto nos beijávamos. Gavi passava a mão por todo meu corpo e eu sentia que ele estava pegando fogo onde ele apertava. Meu peito subia e descia rapidamente e meus gemidos baixinhos escapavam sem controle da minha boca.
— G-gavi... — Gemi baixinho, quando senti sua mão em minha cintura, dando um aperto de leve.
— Shh... — Murmurou, passando o nariz sobre o meu pescoço.
Engoli em seco, arfando quando ele levou sua boca até o meu pescoço, sugando a minha pele a fazendo arder, passando sua língua em seguida por cima do chupão que ele havia feito.
O vi levar a sua mão esquerda até o seu bolso da calça, tirando sua carteira dali e a colocando sobre a mesinha de apoio ao lado da cama. Gavi estava em cima de mim, com suas mãos passeando o livremente pelo meu corpo.
— Cariño...
Gavi afastou seu rosto do meu, me olhando ofegante. Sua boca estava inchada e entreaberta, enquanto ele mantinha seu olhar firme sobre mim.
