TW: Esse capítulo contém cenas de agressões, que pode ser gatilho para alguns. Se você não se sentir confortável lendo, peço que me chame na DM do Instagram @writingbyhope para que eu possa resumir o capítulo sem esses gatilhos. 🤍
Ainda estava tentando racionalizar tudo o que a Manu havia contado. Minha cabeça estava em um completo turbilhão e não conseguia sequer prestar atenção ao meu redor.
Eu só olhava para ela. Só conseguia pensar em como queria colocá-la dentro de um potinho e protegê-la de tudo. Eu faria tudo por ela. Tudo.
Voltei à realidade somente quando ouvi o grito da Manu e a porta do carro bater com força.
— Nicholas! — Manu gritou.
Desci do carro correndo atrás dela e da Sol. Empurramos algumas pessoas pelo caminho quando invadimos a festa novamente. Deveria ter trancado a porta do carro.
Eu me conhecia... Me conhecia muito bem. Sabia que eu estava fora de mim. Estava fora de mim desde que chegamos e vi como o tal Andreas olhou para ela. O jeito que ela ficava ao tocar no nome dele e até ficar perto dele. Algo tinha ali.
O olhar da Maya quando disse que iríamos vir para a festa ficou durante a noite toda na minha cabeça. Maya não tem medo de nada, ela bate de frente com quem quer que seja, mas eu sabia que ela estava com medo. Medo pela Manu, e agora, talvez tenha tido um pouco de medo por mim naquele olhar. Ela me conhece muito bem e sabe que eu não mediria esforços pela Manu.
Talvez ela já soubesse o que iria acontecer antes mesmo de acontecer.
— Seu desgraçado, filho da puta!
— Nicholas!
Empurrei algumas pessoas para o lado e puxei o Nicholas de cima do Andreas, que estava caindo sobre o sofá com a camiseta toda manchada de bebida.
— Eu vou te matar! — Gritou. — Me solta, porra!
Eu o segurava pelos braços, tentando puxá-lo para trás. A força que ele estava fazendo era tanta que eu estava indo para frente junto com ele, mesmo com as meninas ajudando.
O filho da puta do Andreas riu, passando o dedo pela boca que estava com um pouco de sangue.
— Então agora você sabe... Até que manteve a boca fechada por bastante tempo, não é Manuela? — Andreas balançou a cabeça.
— Cala a boca. — Manu murmurou.
— Qual é! Vamos lá! — Ele riu. — Não se finja de santa, Manuela, sabemos que você não é assim. Quando cheguei aquele dia na sua casa, você sabe o que ia acontecer. Estávamos sozinhos. — Ele deu de ombros. — Uma hora ou outra ia acontecer.
Sentia meu sangue ferver. Embora eu saísse de controle muitas vezes durante as partidas, isso nunca me ocorreu na vida e no dia a dia. Eu nunca saí brigando com alguém, eu era extremamente tranquilo.
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irrompible || pablo gavi
Romance"Livro 2 da série Barcelona" Quatro anos são suficientes para curar uma ferida? Com certeza para Gavi e Manuela, não! Inseparáveis desde crianças, não estavam preparados para o que a adolescência os esperava... Futebol, novas amizades, fama, problem...