TW: Esse capítulo contém cenas que podem ser gatilho para alguns, como, por exemplo, tentativa de estupro. Não é citado nada desse tipo, mas sim a tentativa. Se você não se sentir confortável lendo, peço que me chame na DM do Instagram @writingbyhope para que eu possa resumir o capítulo sem esses gatilhos. 🤍
— Tudo bem por aqui? — Gavi encarou Andreas.
Olhei para a Sol e me levantei, indo para o lado do Gavi, que imediatamente passou o braço pelo meu ombro.
— É... Sim. Tudo bem. Andreas estava apenas...
— Contando como nos divertimos aqui em Berlim. — Andreas se levantou. — Sua namorada é muito durona, difícil de deixar se levar pela diversão.
— Manuela sabe o que é diversão e o que não é. — Gavi forçou um sorriso.
— Achou o Nicholas? Não tô me sentindo muito bem... — Sol também se levantou, colocando a mão sobre a cabeça. — Podemos ir embora?
Andreas me interrompeu antes que eu falasse.
— Que isso, princesa, calma aí. — Ele riu, segurando-a pelo braço. — Está cedo ainda. Tenho vários quartos de hóspedes, pode ir descansar em algum e tomar um remédio. Vai se sentir melhor e depois podemos aproveitar a festa.
— Eu realmente quero ir embora. — Sol o encarou. — Por favor.
— Vão indo para o carro, eu vou procurar o Nicholas. — Gavi mexeu em seu bolso, tirando a chave.
— Ah não, galera! Qual foi?! Nicholas me falou que vocês vão embora amanhã de manhã e eu sei que a Maya não vai deixar vocês voltarem para cá nem tão cedo. Vamos aproveitar.
Andreas abraçou a Sol pelo ombro, dando um beijo em sua bochecha. Gavi rapidamente a puxou pelo braço, mas não foi rápido o suficiente para evitar que a Sol desse um tapa em seu rosto.
— Você ficou maluco, seu imbecil?! — Esbravejou. — Vai beijar o rosto da sua mãe!
As pessoas ao redor nos encaravam. Eu tinha meus olhos arregalados enquanto puxava a Sol junto com o Gavi. Ele a colocou para trás dele e encarou Andreas.
— Ela é agressiva, né? Será que é assim na cama também?
— Ah seu...
Antes que a Sol voasse para cima dele novamente, Gavi a segurou pela cintura. Entrei na frente dos dois, encarando Andreas.
— Olha como você fala da minha melhor amiga, Andreas. Aparentemente, você não aprendeu nada.
Ele soltou uma risada irônica, bebendo um pouco da sua bebida.
— Manuzinha... Temos que nos divertir. — Fez um carinho no meu rosto.
Dei um tapa em sua mão, indo para trás e batendo contra o peito do Gavi, que ainda segurava a Sol.
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irrompible || pablo gavi
Romance"Livro 2 da série Barcelona" Quatro anos são suficientes para curar uma ferida? Com certeza para Gavi e Manuela, não! Inseparáveis desde crianças, não estavam preparados para o que a adolescência os esperava... Futebol, novas amizades, fama, problem...