Capitulo cinquenta e dois.

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Chapter fifty-two
Você adora cada pedaço meu ★
{Seattle Washington}
<Victor Jones narrando>

Após alguns dias de preparação, o tão aguardado dia da festa finalmente chegou. Consegui passes para a lancha sem grandes dificuldades, e a embarcação revelou-se muito maior do que eu havia imaginado. A parte interna, onde Babi e eu estávamos, era sofisticada e bem decorada, com sofás de couro branco e uma iluminação suave que destacava os detalhes em madeira escura. O ambiente elegante e espaçoso contrastava fortemente com o calor intenso do lado de fora, onde a festa estava em pleno vapor, e a sensação de opulência aumentava a pressão da nossa missão.

— Ok, qual o nosso objetivo? — Babi perguntou, cruzando os braços e fixando seu olhar em mim com uma expressão de impaciência.

— Qualquer conexão com a Agente Cooper ou um endereço de IP são nossas pistas atuais. Vou ver se consigo algo relevante.

— Tinha que ser numa lancha? — Bárbara resmungou, claramente insatisfeita. Seu tom de voz exibia uma frustração que estava começando a me incomodar.

— Qual é o problema em festas em lanchas? Você reclama de tudo, Sevilla. — Cruzei os braços, tentando manter a calma enquanto observava o desconforto dela.

— Pessoas com roupas de banho esnobes e arrogantes — Babi replicou, a desdém evidente em sua voz. Sua expressão de desgosto era quase palpável, e eu podia ver que a situação estava afetando seu humor.

— Como se você nunca tivesse investigado casos com pessoas assim antes. — Dei um tapinha no seu ombro, tentando aliviar a tensão. Ela revirou os olhos, mas o gesto parecia ter funcionado apenas parcialmente. — Deixa de ser chata, entra no personagem.

Tirei a camisa e passei a mão pelo meu cabelo, tentando não me distrair com a presença de Babi. Quando ela começou a tirar a blusa, revelando um biquíni preto, a cena que se desenrolou diante de mim foi impossível de ignorar. O biquíni realçava suas curvas de maneira irresistível — desde a cintura fina e os seios médios até a bunda grande, acentuada ainda mais pelo short preto justo que. A forma como o tecido se ajustava ao seu corpo, combinada com o seu cabelo castanho caindo suavemente sobre os ombros e o detalhe de nascença em sua boca, era uma combinação que eu não conseguia deixar de notar.

Meu olhar se fixou em suas curvas, e a visão de como seu corpo se movia com tanta naturalidade estava começando a afetar minha concentração. Cada detalhe, desde as covinhas no seu sorriso até a elegância de sua postura, parecia amplificado em minha mente.

Calor está afetando meu cérebro, porra.

— Nem está tão quente assim — Babi interrompeu meus pensamentos, sua voz me puxando de volta à realidade.

— Hm?

— Eu disse isso em voz alta?! — Voltei a olhar para ela, embaraçado e tentando disfarçar o quanto eu estava distraído pela presença dela.

— Não, era para dizer?

— O que você ouviu?

— "O calor está afetando meu cérebro, porra." — Babi fez aspas no ar com um tom de deboche, claramente divertida com a minha situação.

— Esquece o calor, vamos.

— Então tá bom.

Bárbara resmungou, e eu suspirei, encerrando a discussão. Voltamos para a área externa da lancha, onde a festa estava em pleno andamento. As pessoas se embebedavam e se pegavam sob a luz do sol, criando um ambiente de hedonismo que eu tentava ignorar.

— Pff — Babi desdenhou ao observar a cena, claramente desinteressada e incomodada com o comportamento ao nosso redor.

— Dá para parar de reclamar de tudo? Tenta ser legal pelo menos uma vez.

— Para de dizer o que eu tenho que fazer.

— Você me irrita — rebati, observando Babi arqueando as sobrancelhas, como se estivesse desafiando minha paciência. A tensão entre nós estava crescendo, tornando o clima ainda mais carregado.

— Acho ótimo, adoro te irritar. — Ela respondeu com um sorriso provocador, e eu comecei a me cansar das nossas discussões infantis.

— Você adora cada pedaço meu — provoquei, tentando desviar a conversa para um tom mais leve enquanto observávamos as pessoas ao redor. A tensão entre nós parecia palpável, misturando provocação com uma atração que estava se tornando cada vez mais evidente.

— Falou o que me imagina na cama. — Ela rebateu. Fazendo referência de quando eu chamei ela de sadomasoquista.

Olhei para ela com um sorriso irônico, tentando manter a compostura apesar do efeito que ela estava tendo sobre mim. Cada movimento dela, desde as covinhas no sorriso até a forma como o biquíni se ajustava às suas curvas, parecia amplificado. A presença dela estava me deixando cada vez mais desconcentrado, e a tensão entre nós era quase palpável.

Nossa discussão foi interrompida quando uma garota ruiva se aproximou, trazendo uma nova dinâmica para o momento. Enquanto ela se dirigia na nossa direção, a sensação da presença de Babi ainda estava fresca na minha mente, lutando por minha atenção.

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