case thirty nine

Capítulo vinte e oito.

Chapter twenty eigth
{Tacoma, Washington}

Já passava do meio-dia e o dia estava ensolarado, apesar do vento de outono. O esquadrão aguardava a chegada dos detetives Di Laurentis e Miller para a investigação do caso. A irritação de Carolina aumentava a cada minuto de atraso dos detetives.

Os dois detetives chegaram à sala onde Thaiga e GS estavam arranjando distrações para passar o tempo, Milena preenchia papéis e Mob puxava assunto com Carolina.

— Vocês estão atrasados. — Carolina alertou friamente.

— É, pois é. Estamos. Nós pegamos trânsito no caminho. — Gabriel explicou, não muito interessado.

— Vocês leram o caso? — Arthur perguntou em um tom amigável enquanto revisava a papelada. Apesar de ser parceiro do Gabriel, Arthur sempre foi o educado e simpático entre os dois amigos. Carolina bufou diante da pergunta do Miller.

— Claro que a gente leu. Você acha que a gente fica de bobeira no trabalho? — Decker esbravejou.

Gabriel arqueou as sobrancelhas e olhou para o esquadrão. Gabriel e Arthur trocaram olhares e concordaram em silêncio. A loira revirou os olhos para os amigos que estavam distantes em seus mundinhos.

— Olha... - Gabriel começou e 089 bufou.

— Denvers, Santiago, Carter e Diaz. Foco! — Carolina os repreendeu e eles olharam para os detetives.

— Posso começar?Bom, como vocês sabem, suspeitam de tráfico Humano na boate na quadra vizinha. Pista:três pessoas desaparecidas, e encontradas da mesma forma. Sem os órgãos e mutiladas. O que elas tinham em comum eram mulheres e ex funcionárias da boate. — Ao ouvirem isso, todos olharam com repulsa.

Aqui está o décimo primeiro parágrafo:

— Isso é nojento. — Thaiga estremeceu.

Aqui está o décimo segundo parágrafo:

— E por onde a gente começa? — Milena indagou largando a caneta.

— Pela boate, claro. O plano é se infiltrar, se familiarizar e descobrir as coisas. — Arthur explicou.

— Não, não, isso pode dar errado. — Carol interrompeu calmamente. — Melhor a gente conseguir um mandado e investigar de vez a boate toda, fazer varredura.

— Ah, nem pensar. Se a gente conseguir um mandado, eles vão saber que estamos investigando e farão alguma coisa para esconder as provas ou até mesmo fugir. — Di Laurentis argumentou.

— Se a gente se infiltrar, é mais fácil descobrirem e vocês acabarem mutilados sem os órgãos. — Decker falou como se fosse óbvio.

— Não, Decker, você não entendeu. — Bak gesticulou enquanto argumentava em uma discussão interminável com a loira dos olhos verdes.

— Você que não entendeu! — Carolina se irritou e começou a aumentar a voz.

Gabriel e Carolina começaram a discutir por causa do conflito de ideias. Os amigos olhavam como se aquilo fosse ridículo.

— Nossa, acho que ela conviveu muito com a Bárbara. — Marcos comentou.

— Quando eu penso que vou me livrar das discussões diárias da Sevilla e do Jones, surge outros. — Gilson comentou entediado.

— Peraí — Thaiga falou e levantou. Bianca bateu os papéis na mesa e Carol e Gabriel pararam de discutir e olharam para ela, assim como todos ao redor. — Obrigado.

— Vocês dois se decidam, a gente se vê amanhã. — Milena disse e todos concordaram, saindo da sala e deixando apenas Bak e Carol sozinhos.