Capítulo cento e quarenta.

1K 69 16
                                    

Chapter one hundred and forty
Quer foder comigo? ★

Assim que enviei o e-mail, desliguei o computador rapidamente, como se isso pudesse evitar que os pensamentos sobre o que acabara de fazer me dominassem. Com um suspiro profundo, tirei o colar delicadamente e o deixei sobre o balcão. Girei na cadeira, ficando de frente para Victor, que continuava concentrado em seu celular. Ele era viciado naquele aparelho, sempre imerso em algo.

— O que foi? — perguntou ele, sem desviar os olhos da tela. — Quer alguma coisa?

— Vai dormir agora? — ignorei sua pergunta e me levantei, cruzando os braços.

— Está perguntando isso porque quer invadir a NASA e trazer os soldados robôs de Júpiter para destruir a Terra? — Victor zombou, seu humor nerd transparecendo, e eu revirei os olhos, um pequeno sorriso brincando nos meus lábios. Aproximei-me e apoiei os braços no balcão, mais perto dele.

— Não, porque estou planejando te matar à noite — retruquei, olhando-o de maneira desafiadora. Ele finalmente ergueu o olhar, um sorriso irônico curvando seus lábios antes de se levantar, ficando bem na minha frente.

— Parece interessante — debochou, mantendo aquele tom leve que ele sempre usava para me provocar. — Por que quer saber? Quer foder comigo?

— Isso foi um convite? — provoquei de volta, erguendo uma sobrancelha. Ele deu um sorriso quase imperceptível, aquele que eu já começava a reconhecer como sinal de que estava tramando algo.

— Isso é você que está dizendo, não eu — respondeu, a voz baixa e sugestiva, enquanto ele se aproximava mais, sua mão deslizando até minha cintura.

O toque dele na minha pele enviou uma onda de eletricidade pelo meu corpo, e eu me vi sorrindo enquanto envolvia seu pescoço com os braços. Nossos olhares se encontraram, e havia algo além das palavras naquela troca de olhares. Uma tensão que aumentava cada vez mais, uma conexão que ia além das provocações.

Então, seus lábios encontraram os meus, inicialmente com suavidade, como se estivessem testando os limites, mas logo o beijo se aprofundou. Sentir o calor de seu corpo contra o meu, a pressão de seus braços ao redor da minha cintura, me fez esquecer de qualquer outra coisa. Eu podia sentir seu perfume, a textura dos seus cabelos entre meus dedos enquanto os acariciava, e a maneira como ele me puxava para mais perto, como se quisesse eliminar qualquer espaço entre nós.

Sem interromper o beijo, empurrei Victor suavemente para trás até que ele caiu no sofá, e sem hesitar, subi em seu colo, sentindo o calor de seu corpo contra o meu. O beijo se tornou mais feroz, nossos lábios se movendo com uma urgência que parecia crescer a cada segundo. Victor desceu suas mãos lentamente até a barra do meu short, seus dedos brincando com o tecido enquanto exploravam minha pele com delicadeza. Cada toque era uma explosão de sensações, e logo senti a umidade se formando entre minhas pernas, meu corpo respondendo ao desejo que ele provocava.

Quando Victor finalmente deslizou seus dedos dentro do meu short, explorando a área sensível ao redor do meu clitóris, minha respiração ficou irregular, e eu tive que interromper o beijo, arfando contra seus lábios. Não pude evitar mexer meus quadris, sentindo sua ereção pressionando contra mim através do tecido da calça, intensificando ainda mais o desejo.
Victor tapou minha boca para abafar meus gemidos de prazer e eu adorava a situação de estar dominada. Seus olhos escuros se fixaram nos meus, a intensidade de seu olhar me deixando sem ar, como se ele pudesse ver diretamente dentro de mim.

Ele introduziu os dedos médios e indicadores em mim, movendo-os com uma habilidade que me fez soltar um gemido abafado. Seus dedos se moviam de forma precisa, cada movimento criando uma onda de prazer que parecia crescer sem controle. Enquanto ele me tocava, Victor levou a outra mão até minha coxa, apertando minha bunda com firmeza, como se quisesse me manter presa ali, em cima dele, naquela dança de prazer que criávamos juntos.

case thirty nineOnde histórias criam vida. Descubra agora