Capítulo cento e trinta e um.

1K 77 16
                                    

Chapter one hundred and thirty one
Lance casual? ★
<Bárbara Sevilla Narrando>

As palavras do Victor me atraíram de um jeito diferente. Acho que ninguém realmente tinha insistido tanto em me manter por perto e realmente tentar me entender. E isso deixava ele extremamente mais atrativo.

Eu tive uma vontade impulsiva de ir atrás dele. Pedir que ele realmente tentasse me entender. Ou que ele só jogasse comigo. Seus olhos me olhavam de um jeito que ninguém nunca tinha olhado. Em outro ato impulsivo o beijei. Victor no começo não retribuiu. Mas depois ele segurou minha cintura e senti que ele estava tal envolvido quanto eu.

Os lábios do Victor envolviam os meus numa perfeita sincronia desesperada e calorosa. Suas mãos apertaram minha cintura possesivamente e eu deslizei minhas mãos por seu moletom de seda e ele puxou minha cintura colando nossos corpos e eu senti seu volume por debaixo da calça. O ar faltou e separamos por uns segundos.

Nossos olhares se encontraram e eu senti um frio na barriga apenas com aquela troca de olhares. A sensação de choque corria pelo meu sangue, eu sentia uma conexão com o Victor, algo que eu negava pra mim mesmo, mas desde que a gente ficou estava notável demais, a cada toque eu sentia aquele choque característico. Victor fazia eu sentir coisas que eu não me permitia normalmente. Voltamos a nos beijar, dessa vez mais devagar e aproveitando o momento. Minhas mãos entraram por debaixo da sua camisa e minhas unhas arranharam levemente seu abdômen. Em resposta o Victor desceu um pouco as mãos, e com os dedos acariciou levemente a parte traseira da minha coxa, que era meu ponto fraco e algo que antes parecia simples agora estava começando a esquentar.

Victor apertou minha bunda e eu coloquei uma das mãos em sua nuca e separei o beijo descendo para seu pescoço. Senti ele arrepiar sobre meus lábios e sua arfada baixo.

Ele espalmou a mão em minha cintura novamente e me empurrou para dentro do seu quarto, voltando o beijo. Minhas costas bateram contra a parede e eu passei os braços ao redor do seu pescoço. Victor deslizou a mão por debaixo da minha blusa e seus dedos se enrolaram no tecido se renda do meu sutiã. Victor sorriu maliciosamente e eu passei meus dedos pelo seus cabelos. Nossos corpos roçavam em urgência enquanto nos beijavamos sem nenhuma delicadeza quase competindo espaço com nossas línguas.

Que homem fodido. Por que ele precisa ser tão bom daquele jeito?Por que eu já tinha certeza que estava estupidamente encharcada naquele momento?

Victor colocou a mão sobre o meio das minhas pernas e massageou meu clitóris devagar por cima da calça que eu estava usando. Arfei e gemi. Victor tirou o moletom e eu observei seu abdômen. Seu corpo era extremamente sensual.

Meu corpo ansiava para que ele me preenchesse. Seus olhos escureceram quando eu tirei minha blusa. Voltamos o contato físico e ele tocou minha pele nua na parte de cima e eu coloquei minha mãos sobre sua calça a abrindo e ele se afastou um pouco pra terminar de tirar. Puxei sua corrente e ele deu seu sorriso convencido que me atraía e naquele momento foi o suficiente para me deixar mais encharcada. Nos olhamos por uns segundos com olhares provocativos, nossas bocas o suficiente para beijar mas sem contato. Eu gostava de provoca-lo, Victor colocou a mão sobre o meu pescoço e fez eu perder o rumo por uns segundos. Como ele sabia exatamente como me deixar mais envolvida?era como se ele soubesse todos os meus pontos fracos. E eu não podia mentir que tinha uma quedinha por ser dominada.

— Que foi?Você não consegue me dominar sempre? — Victor sussurou perto o suficiente para eu sentir seu hálito mentolado. E ele estava certo. Eu estava completamente dominada por ele.

Apenas continuei olhando em seus olhos escuros e acompanhando seus movimentos. Suas mãos deslizaram por minhas costas devagar, e chegaram no fecho do meu sutiã e como se ele fosse experiente no assunto ele desabotoou em segundos. Tirei por completo e joguei em algum lugar do quarto. Em seguida tirei a minha calça.

Ele começou a descer os beijos por meu pescoço, clavícula, e o meio dos meios seios, dando uma atenção maior em minha barriga. Fechei os olhos me entregando a sensação quente. Da barriga ele foi até minhas coxas e foi nessa hora que eu mordi os lábios evitando que qualquer coisa saísse pelo meus lábios. Victor voltou a ficar em pé e se caminhou até a gaveta indo pegar preservativo.

Antes que eu pudesse muito Victor segurou minha cintura e me fez virar ficando de costas para ele e ficar prensada contra a parede de seu quarto. Eu sentia sua respiração pesada fazendo cócegas em minha nuca. Ele beijou meu ombro e em seguida meu pescoço.

— Depois disso é pra eu esquecer de novo? — Ele provocou e dei uma pequena risada abafada enquanto eu ouvia o barulho do latex ser desenrolado.

— Depois disso você nunca vai me esquecer... —  sussurei e ele sorriu de lado maliciosamente e abaixou minha calcinha.

Victor iniciou uma movimentação com seu pau encima das minhas partes sensíveis enquanto fazia menção de me penetrar. Suspirei em um quase gemido. Ele me penetrou e isso nos fez arfar ao mesmo tempo.

— Porra... — Victor disparou respirando com dificuldade.

— Hm... — Gemi baixo.

Victor acelerou ainda mais seu ritmo de estocada prensando mais o meu corpo contra a parede. Gemi mais alto. Victor penetrou mais fundo e eu gemi o olhando por cima do ombro.

Victor suspirou em um quase gemido de alívio ao chegar ao ápice. Atingi o orgasmo em seguida e gemi alto. Meu corpo relaxou e nossas respirações ofegantes prenchiam o silêncio do quarto.

Victor se afastou e foi jogar a camisinha fora. Eu não sabia exatamente como agir agora. Victor não qualquer cara que eu ficaria por uma noite e depois ia sumir. Essa já era a segunda vez que a gente ficava, e a gente se via todo dia. E além disso meu desejo por Victor estava virando algo há mais. E era isso que eu temia.

Vesti minhas roupas e me olhei no espelho ajeitando meus cabelos bagunçados. Eu precisava fazer alguma coisa.

— Babi. — Victor apareceu atrás de mim e eu virei olhando para ele.

— Lance casual? — Sugeri e ele deu de ombros.

— Tudo bem então. - Ele concordou e trocamos olhares confusos. Eu precisava sair dali antes que meus pensamentos me traissem.

— Tudo bem, a gente se vê amanhã. — Murmurei e saí do seu quarto.

O beijo do Victor havia me deixado  inebriada todas as vezes que aconteceu, e eu gostava disso. Ele sabia fazer coisas que ninguém mais fazia. Sexo casual não leva a paixão e eu não ia me apaixonar depois de três anos que eu conhecia ele. Pelo menos eu esperava.  Só até o final do caso e a gente voltar para Tacoma.

Sorri involuntariamente e mordi a boca para esconder quando fechei a porta do meu quarto.

case thirty nineOnde histórias criam vida. Descubra agora