case thirty nine

Capítulo trinta e nove.

Chapter Thirty-Nine:
★ O piadista hetero top?★
{Tacoma, Washington}
<Narrador on>

Os meninos acabaram de instalar a pequena escuta para se comunicarem com as meninas que ficariam no carro, preparadas para qualquer eventualidade. A equipe masculina estava exausta de ouvir os sermões da Decker e suas instruções pela milésima vez. Santiago e Denvers estavam calmas, apenas observando.

— O trabalho de vocês é encontrar algo suspeito, não ficar fantasiando com as strippers, entenderam? — Carolina alertou mais uma vez, com um tom de voz firme.

— Sim, mamãe. — Os meninos responderam em uníssono, sarcasticamente.

As meninas acenaram para os meninos enquanto eles entravam na boate. Depois, elas retornaram ao carro.

— Finalmente, um pouco de paz. — Thaiga relaxou e se jogou no banco de trás.

— Achei ridículo ficarmos no carro. Eu queria estar lá dentro. E se eles fizerem algo errado? — Carolina reclinou o banco do motorista para trás.

— Você só quer ver as strippers, eu sei. — Thaiga rebateu, rindo. Milena riu e as duas bateram as mãos. Carolina revirou os olhos.

— Eu acho ótimo, eu me sentiria constrangida em uma boate de strip. — Milena gesticulou com uma careta. — Imagina, seríamos as únicas mulheres não participando do pole dance, com dinheiro na calcinha. Se eu quisesse me divertir, iria a uma boate normal.

— Eu pensei que você gostasse disso. — Thaiga comentou, bebendo seu milk-shake. Milena deu de ombros. Carolina e Milena eram bissexuais assumidas há anos.

— Sou uma pessoa romântica, Bianca! — Milena respondeu, ofendida.

— Vocês são estranhas. — Carolina franziu o cenho para as amigas.

— Que nada, deixa isso com os meninos. Eles entendem de mulher com pouca roupa. — Thaiga comentou, enquanto prestava atenção em qualquer movimentação estranha.

{Por dentro da boate}

— Ok, todo mundo já foi a uma boate de strip, certo? — Gabriel perguntou antes de entrarem. Marcos permaneceu em silêncio, e todos o olharam surpresos.

— Você nunca foi?! — Di Laurentis questionou, indignado.

— Não, está legal? Eu sou tímido. — Mob encolheu os ombros, enquanto GS soltava uma risada sarcástica.

— Aham.

— Então você é o Marcos Diaz, o piadista hetero top? Estou impressionado. — Arthur comentou com um sorriso.

— Eu não sou hetero top. — Mob fez uma careta, e Gilson gargalhou.

— Tá bom, chega de conversa. — Gabriel ordenou, e os garotos entraram na boate.

O lugar estava iluminado com luzes azuis e coloridas, as mulheres dançavam no palco incessantemente e os homens tinham sorrisos satisfeitos. Marcos estava com a boca aberta, enquanto Gilson e Arthur estavam vidrados. Gabriel limpou a garganta para chamar a atenção dos meninos.

— Ok, adolescentes, não sei se vocês sabem como funciona uma boate de strip, mas façam qualquer coisa, menos tocar nelas. Isso é proibido.

— Puta merda. — Marcos exclamou, ainda vidrado.