Capítulo vinte.

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|Chapter Twenty|
Gabriel Di Laurentis e meu parceiro Arthur Miller

– Dia Seguinte –

Bárbara e Victor se despediam dos amigos antes de partir para Seattle. A viagem seria curta, mas para eles, parecia que duraria uma eternidade. Todos, exceto Carolina, já haviam se despedido.

— Não vai se despedir? — Mob perguntou, ficando ao lado de Carolina.

— São só dois meses. — Carol tentava se convencer mais do que aos outros.

— Qual é, vai logo! — Gilson encorajou, olhando para a loira.

— Você sabe que vai ceder. — Thaiga sorriu de lado.

Carolina estava de braços cruzados e balançava a perna nervosa.

— Não se finja de durona. — Milena sussurrou.

— Agrww, tá bom! — Carolina resmungou irritada e foi abraçar os dois ao mesmo tempo.

— Eu sei que você me ama, Avril Lavigne — Victor brincou, retribuindo o abraço.

— Mais abraços. — Babi falou com desdém, mas depois sorriu e abraçou Carolina de volta.

— Não morram e não se matem! — Carolina ordenou, separando o abraço. Os dois riram e entraram no carro. O resto do esquadrão acenou.

Não se passaram nem dois minutos e um carro da polícia, com a sirene ligada, estacionou. Dois homens, ambos vestidos de preto e com uma postura arrogante, saíram do veículo.

— Quem são? — Bianca questionou, olhando para o carro.

— Ah, não comentei que a polícia civil também se envolveu no caso? — Bruno falou, olhando para o celular.

— A gente já é a polícia! — Carolina respondeu, visivelmente irritada.

— Esquadrão Setenta e Oito? — Um dos homens se aproximou, com um tom autoritário.

— U-hum. — Gilson confirmou, desconfortável com a situação.

— Gabriel Di Laurentis. Este é o meu parceiro Arthur Miller. Vamos investigar o caso com vocês. — Gabriel apresentou-se com um sorriso de deboche, estendendo a mão. Carolina o fuzilou com o olhar.

— Espera um pouco, Gabriel. — Carolina interveio, com frieza. — O que exatamente vocês estão fazendo aqui? A nossa equipe está encarregada do caso.

— A polícia civil tem um protocolo para seguir em casos de grande escala. E como o FBI e a polícia civil têm uma relação complicada, é bom que estejamos todos na mesma página. — Gabriel explicou, ainda com um tom desdenhoso.

Arthur Miller, ao lado, observava em silêncio, sem demonstrar muito entusiasmo.

— Isso não é um atrito? — Carol perguntou, claramente irritada com a intromissão.

— Apenas um esforço colaborativo. — Gabriel respondeu, tentando parecer diplomático, mas o tom de deboche não escapou de ninguém.

Carolina revirou os olhos e, claramente frustrada com a situação.  A dinâmica entre o FBI e a polícia civil prometia ser um desafio adicional ao mês longo que viria.

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