Chapter one hundred and fifty-six
★ A gente se vê amanhã ★Nos separamos brevemente, ambos ofegantes, enquanto nossos olhos se encontravam em uma conexão silenciosa. Aproveitei aquele momento para deslizar minhas mãos pela camisa que ela usava, removendo-a lentamente, quase como se quisesse saborear cada segundo daquela revelação. Quando a peça finalmente caiu, meu olhar percorreu sua cintura, e uma onda de desejo tomou conta de mim. Carolina notou o meu fascínio e esboçou um sorriso malicioso antes de, habilidosamente, abaixar minha calça com um movimento ágil.
Eu retribuí o gesto, deslizando a sua calça para baixo, revelando mais da pele suave que eu ansiava tocar. A ansiedade corria por minhas veias, e cada célula do meu corpo parecia gritar por mais daquele contato íntimo. Quando nossas roupas finalmente deixaram de ser uma barreira, a tensão no ar tornou-se quase tangível. Coloquei o preservativo com mãos ligeiramente trêmulas, não de insegurança, mas de pura antecipação. Carolina me olhava, seus olhos verdes fixos em mim, uma intensidade que quase me fez perder o fôlego.
Ela me empurrou, e caí sentado na cama, o colchão afundando sob o meu peso. Sem hesitar, ela subiu em meu colo, seus movimentos lentos e calculados. Suas mãos percorriam cada centímetro do meu corpo, criando uma trilha de eletricidade que parecia acender cada nervo em mim. Quando ela finalmente encaixou nossas intimidades, o calor que me envolveu foi quase sobrepujante.
O ritmo que Carolina estabeleceu em meu colo era frenético, sua pele roçando na minha de uma maneira que me fazia gemer de prazer. Minhas mãos firmaram-se em sua cintura, guiando seus movimentos enquanto eu inclinava minha cabeça para frente, indo de encontro seu mamilo direito entre meus dentes. Carolina jogou a cabeça para trás, seus gemidos ecoando pelo quarto enquanto ela se entregava completamente àquele momento.
Eu levei uma das minhas mãos até sua nuca, enrolando seus fios de cabelo loiro entre os dedos enquanto avançava meus beijos até o seu pescoço, explorando cada curva com minha língua. Ela segurou meu rosto com uma urgência quase desesperada, seus lábios encontrando os meus em um beijo carregado de excitação e desejo. A intensidade daquele beijo era quase sufocante, como se ambos precisássemos provar um ao outro que aquilo era real.
Deslizei minha mão livre entre nós, encontrando seu clitóris e começando a massageá-lo em movimentos circulares que fizeram Carolina gemer contra minha boca. Ela remexeu os quadris em resposta, rebolando em meu colo, intensificando a fricção entre nós dois. O quarto parecia se dissolver ao nosso redor, deixando apenas o calor dos nossos corpos e a sinfonia dos nossos gemidos. Nunca antes eu havia sentido algo tão intenso, tão visceral.
Nossos olhares se encontraram mais uma vez, e as pupilas dilatadas de Carolina refletiam a mesma mistura de tensão e provocação que eu sentia. Eu voltei a massagear seu clitóris, desta vez mais rápido, sentindo seu corpo reagir de imediato. As paredes internas dela se apertaram ao redor de mim, um gemido alto escapou de seus lábios enquanto ela atingia o orgasmo, seu corpo tremendo em meu colo. O prazer dela me levou junto, e eu me entreguei ao ápice logo em seguida, meu corpo se contraindo enquanto sentia a onda de prazer percorrer cada parte de mim.
O quarto ficou em completo silêncio, exceto pelas nossas respirações ofegantes. Por um momento, ficamos ali, apenas existindo, nossos corpos ainda conectados enquanto tentávamos recuperar o fôlego.
Carolina foi a primeira a se mover, levantando-se lentamente e apanhando suas roupas do chão. Observei-a enquanto eu próprio me desvencilhava do preservativo, jogando-o no lixo antes de começar a me vestir em completo silêncio. Aquilo que havia acontecido entre nós não precisava de palavras, mas era impossível não pensar sobre o que aquilo significava.
Enquanto ainda digeria a experiência, Carolina se aproximou do espelho para ajeitar o frizz do cabelo, uma expressão de leve preocupação cruzando seu rosto.
— Que horas são? — Perguntou, ainda ocupada com os fios rebeldes.
— 15h17. — Respondi, verificando rapidamente o relógio
— Porra. — Ela xingou baixinho, apressando-se em se vestir. — Eu preciso ir, Milena e Bianca estão me esperando.
Eu quis oferecer para levá-la, mas algo na forma como ela se movia me fez hesitar. Ainda assim, a preocupação prevaleceu.
— Quer que eu te leve? — Perguntei, tentando soar despreocupado, mas minha voz carregava um tom de atenção que ela notou.
Ela se aproximou um pouco, com um sorriso que parecia mais suave agora, mais íntimo.
— Não precisa, mauricinho. — Ela disse, segurando minha nuca e selando nossas bocas em um beijo breve, mas cheio de significado. — A gente se vê amanhã.
Sem dizer mais nada, Carolina saiu, deixando-me sozinho no quarto. A porta se fechou atrás dela, e o som ecoou pela sala silenciosa, como uma despedida silenciosa, mas cheia de promessas para o que estava por vir. Fiquei ali, perdido em meus pensamentos, ainda sentindo o calor de sua presença, enquanto tentava processar o que acabara de acontecer.
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case thirty nine
FanficSinopse: Em um prédio do FBI no estado de Washington, cidade de Tacoma trabalham o esquadrão setenta e oito composto por sete agentes, cada um com a sua especialidade. Bárbara Sevilla e Victor Jones não se dão bem, e após uma discussão que quase fe...