Chapter one hundred and eighty-three
★ Gosto de você ★Já haviam se passado algumas horas desde que chegamos à festa. Enquanto me mantinha atento ao ambiente, percebi que a Babi parecia ter desistido de qualquer interesse na missão. Ela estava claramente entediada e, pelo jeito, determinada a compensar isso com álcool. Quanto a Madelaine, depois do encontro anterior, ela desapareceu na multidão, mas sua presença ainda pairava em minha mente. Não que eu me importasse tanto, mas aquela mulher sempre parecia estar tramando algo. Dei meu primeiro gole de uísque, enquanto Babi já estava virando mais um shot de tequila.
— Quantos shots você bebeu? — Franzi a expressão, curioso e preocupado ao mesmo tempo.
— Sei lá. Vou dançar. — Ela respondeu casualmente, já se afastando em direção à pista de dança.
Balancei a cabeça em desaprovação, dando mais um gole no meu uísque. Não tinha intenção de beber muito, já que me sentia na obrigação de cuidar da Babi. Afinal, eu estava dirigindo e precisava ser responsável. Além disso, ela sempre ficava vulnerável quando bebia demais, e eu sabia que essa noite não seria exceção. Olhei para o celular, esperando o tempo passar.
{♠︎}
Os cafajestes o GS
Irmãozinho:oi gente
Carter o gado:Aí ó, não consegue ficar um minuto sem fofocar
You:Parece as velha fofoqueira da minha rua
Irmãozinho:cara, eu nem disse sobre o que era
Carter o gado:estamos só te tirando
Irmãozinho:Eu sei, ia dizer que aparentemente estou ficando com a Milena
You:ah aí mlk, finalmente
Carter o gado:Já podemos mudar o nome do grupo pra fiéis e o Victor
Irmãozinho:kkkkkkkk
Mas e você, Victor? Nenhuma novidade aí em Seattle?You:Não.
Carter o gado:Sabemos que tem alguma coisa rolando, Mob disse
You:Não escuta o que o Mob diz
Irmãozinho:A pau no seu cu
Carter o gado:Que lindo essa demonstração de amor
You:Pois não tem nada
Carter o gado:Ele tá de mau humor
Irmãozinho:Tá de TPM, amigo?
You:Não
Irmãozinho:Qual foi a última vez que você fez algo interessante?
Carter o gado:Deve ter sido quando ele pegou alguém, por isso que tá de mau humor
Irmãozinho:Seu problema é testosterona elevada. Precisa ficar com alguém (Babi)
You:Não quero mais conversar
{♠︎}
Revirei os olhos e desliguei o celular. O papo dos caras no grupo só me irritava mais. Olhei para a Babi na pista de dança, percebendo como ela parecia cada vez mais entregue ao álcool. Olhei a hora e resolvi que era hora de ir atrás dela.
— Vamos pra casa, Sevilla. Já deu por hoje.
— Falei com firmeza, tentando encerrar a noite antes que as coisas fugissem do controle.
— Já? — Ela respondeu, visivelmente contrariada.
— Tá tarde, Babi.
— E daí? Eu quero ficar. — Ela murmurou, começando a mostrar sinais da típica carência de bêbada. Da última vez que isso aconteceu, as coisas não acabaram nada bem.
Suspirei profundamente, mas antes que eu pudesse insistir, Babi se aproximou, envolvendo meu pescoço com os braços. O contato foi suficiente para me deixar alerta. Era difícil resistir quando ela estava assim.
— Por favor... — Ela sussurrou, embriagada, e deixou um beijo no canto da minha boca. Virei o rosto, tentando manter o controle. Era quase uma tentação. Mas, ao mesmo tempo, era animador saber que a Babi ainda me queria, mesmo que só admitisse isso sob o efeito de álcool.
— Você tá com cheiro de vodca. — Murmurei, tentando quebrar o clima.
— Não gosta de vodca? — Ela rebateu, com um sorriso que eu quase não resisti.
Antes que eu pudesse responder, Babi me puxou para mais perto, iniciando uma dança lenta e provocante. Mesmo relutante, acabei segurando sua cintura, guiado por uma necessidade que não sabia explicar. Os sentimentos misturados que sempre surgiam quando estava perto dela só se intensificaram.
— Sinto sua falta, vida. — Ela disse, com a voz enrolada pelo álcool, mas sincera.
— Vida é? — Brinquei, tentando esconder a confusão que senti com aquela confissão.
— Eu gosto. — Ela deu de ombros. — Gosto de você.
— Tá bom, Babi. — Respondi, mais para acalmá-la do que para qualquer outra coisa, mas no fundo, aquelas palavras mexeram comigo de um jeito que não esperava.
Babi então pegou minha mão, conduzindo-me pela pista. Ela girou e voltou para mim, ficando de costas, pressionando nossos corpos juntos. O calor do seu corpo contra o meu me fez estremecer. Ela deitou a cabeça no meu ombro, arqueando as costas enquanto se movia sensualmente ao ritmo da música.
Eu estava tentando me manter firme, mas era impossível ignorar o efeito que ela tinha sobre mim. Cada movimento seu era como um convite irresistível. Babi remexeu o corpo, movendo-se para frente e para trás contra mim. A sensação foi imediata e intensa. Meu corpo reagiu, meu pau pulsou dolorosamente sobre a calça de seda, e um suspiro escapou dos meus lábios.
Sussurrei algo para mim mesmo, tentando recuperar o controle. Soltei-a bruscamente e passei a mão no rosto, lutando para ignorar a provocação.
— Chega de provocar, Babi. — Falei, tentando soar firme, mas falhando miseravelmente.
— Você gostou? — Ela perguntou, com um sorriso malicioso, claramente satisfeita com o efeito que causou.
— Você tá bêbada, eu não vou dar atenção a isso. — Respondi, desviando o olhar, mas não conseguindo ignorar a verdade. Babi tinha me desarmado completamente, e eu não sabia quanto tempo mais conseguiria resistir.
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case thirty nine
FanfictionSinopse: Em um prédio do FBI no estado de Washington, cidade de Tacoma trabalham o esquadrão setenta e oito composto por sete agentes, cada um com a sua especialidade. Bárbara Sevilla e Victor Jones não se dão bem, e após uma discussão que quase fe...