Capítulo trinta e três.

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Chapter Thirty-three
Ia te sastifazer, sadomasoquista?

**- Mais tarde -** 
<Bárbara Sevilla narrando>

Victor estava sentado no sofá e eu me aproximei com uma bolsa de gelo para amenizar a dor em seu ombro. Pressionei o gelo contra seu ombro e ele recuou imediatamente.

— Aí, porra! — Ele resmungou alto de dor.

— Para de gritar, seu idiota. — O repreendi e dei um tapa leve na nuca dele. Ele murmurou algo em voz baixa.

— Estou machucado e ainda apanho?

— Deixa de ser dramático, Jones. — Respondi, revirando os olhos. Ele deu de ombros, mas logo reclamou de novo.

— Tá gelado, eu tô com frio.

— Agora você tá com frio, né? — Provoquei. — Só está deslocado. Coloca gelo e toma remédio que vai melhorar. — Victor me ignorou, mexendo o braço e colocando a mão no ombro machucado. Nossas mãos se encostaram levemente, causando uma eletricidade correr pelo meu corpo.

Foi estranho. Eu nunca havia sentido essa sensação antes. Não sei se Victor sentiu o mesmo, mas ele afastou sua mão rapidamente. Evitei olhar para ele. O clima tinha ficado estranho.

— Tá, qual é o plano? — Ele mudou de assunto.

— A gente vai para a festa na lancha e procura pistas que nos levem à Agente Cooper. Óbvio. — Respondi, e Victor balançou a cabeça concordando. Fiz um pouco mais de pressão no ombro dele, acidentalmente. Ele grunhiu de dor.

— Caralho, Bárbara. É pra ajudar ou machucar de vez?

— Se você quiser, eu faço isso agora. — Respondi, irritada. Ele deu uma risada breve e sarcástica.

— Eu dispenso. Ia te satisfazer, sadomasoquista? — Ele disse com um tom provocativo. Desdenhei.

— Segura essa porra, vai! — Larguei o gelo. Victor segurou o gelo com a outra mão.

— Ainda tá doendo. — Ele sussurrou em voz baixa. Bufei.

— Tá bom, Victor. Eu já entendi que está doendo. Quer remédio pra dor?

— Vou aceitar. — Ele respondeu, e eu concordei com a cabeça. Fui até o quarto, peguei o remédio e um copo de água na cozinha. — Toma e cala a boca. — Pedi, entregando a ele.

Victor pegou o copo e o remédio, engolindo com dificuldade. Sentei-me ao lado dele, tentando não pensar na sensação que senti quando nossas mãos se tocaram.

case thirty nineOnde histórias criam vida. Descubra agora