Capítulo vinte e quatro.

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Chapter twenty four
Área vip

Empurrei a porta com o pé e entrei no apartamento, observando o espaço moderno e bem iluminado. Victor já estava estirado no sofá, e um silêncio desconfortável pairava no ambiente de dois andares. Decidi pegar um copo de água na cozinha e, ao voltar para a sala, Victor me interceptou.

— Aí, Victor! — exclamei, surpresa, enquanto ele pegava o copo das minhas mãos.

— Ah, valeu. — Ele respondeu, pegando o copo sem cerimônia. Eu revirei os olhos, mas resolvi não protestar.

— Eu podia ter envenenado a água. — Comentei, caminhando em direção ao sofá.

— Você não faria isso.

— Por que não? — Virei-me para ele, curiosa.

— Se fosse para você me matar, seria de uma forma bem mais dolorosa.

— É, isso é verdade. — Concordei, dando-lhe um olhar desafiador antes de sentar ao seu lado no sofá.

— Tá, entrei. — Victor anunciou, após apertar algo em seu celular.

— Entrou onde? — Apoiei o braço no estofado macio do sofá.

— No sistema do prédio. — Ele bebeu um gole de água, visivelmente satisfeito com sua façanha.

— Como você conseguiu tão rápido? Temos apenas dois minutos que chegamos.

— Habilidades de hacker anã gótica. — Ele respondeu, com um tom de satisfação.

— Alguma coisa interessante?

— Com certeza... Mas não é isso que você quer saber. O dono da festa vive na área restrita e foi a última pessoa a falar com a agente Cooper, de acordo com as gravações.

— Ainda tem gravação de um ano atrás?

— Agradeça por isso. — Victor fez uma pausa, com um sorriso de vitória.

— Então o plano é interrogá-lo e descobrir a próxima pista.

— Exatamente. — Victor concordou, olhando para a tela do celular. —

— E por que precisamos do broche?

— A área restrita está na área VIP, e para entrar no VIP, precisamos dos broches dourados.

— E como conseguimos um broche dourado?

— Ah, faz amizade com a garota dos olhos violeta. — Ele respondeu, com um tom sarcástico.

— Não.

— Eu sei que você odeia fazer amizade, odeia pessoas e odeia tudo que seja vivo. — Victor guardou o celular e olhou para mim. — Mas é o único jeito.

— E por que você não vai lá?

case thirty nineOnde histórias criam vida. Descubra agora