Capítulo cento e quarenta e seis.

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Capítulo 146

- Namorado dela. - Samuel franziu a testa e eu balancei a cabeça.

- É, o meu namorado. - concordei e Bak puxou minha cintura e eu dei um selinho nele.

- Você devia tomar cuidado andando sozinho embriagado a noite. - Bak alertou com certa ironia.

Samuel resmugou em resposta e deu as costas saindo pelas ruas escuras. Quando ele sumiu de vista Bak soltou minha cintura e eu suspirei aliviada.

- Valeu. - Agradeci e ele me devolveu o algodão doce.

- Por que não manda ele te deixar em paz? - Ele perguntou e pegou um pedaço do meu algodão doce novamente.

- Não consigo.

- Carol você literalmente já brigou com todo mundo que você trabalha e ainda tem seu jeito de ignorante o tempo todo. Deve ter mais alguma coisa.

- Não tem mais nada. Eu não consigo mesmo. Ele foi meu primeiro namoradinho na adolescência e nós ficamos juntos por seis anos. Não e como se fosse só mandar mensagem e dizer "Oi, nunca mais me manda mensagem".

- O que passou, passou. Você tem vinte e sete anos, tem que seguir em frente. Ele já e bem gradinho pra saber o que significa um "não". E sem ofensas, ele parace ser um babaca.

Eu ri e terminei de comer o algodão doce em silêncio e pensativa. Joguei o palito do algodão doce fora e resmuguei com as minhas mãos grudentas de açúcar derretido.

- Quer água? - Gabriel ofereceu a garrafa e eu despejei água em minhas próprias mãos pra limpar. - Carolina!

- Aí nem te molhou, você e rico cala a boca. Ricos não tem argumentos.

- A opressão! - Ele falou indignado e eu ri e entreguei a garrafa pra ele.

- Já tá tarde.

- Eu te levo pra casa.

Assenti e entramos no carro.

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Gabriel desligou o carro e eu franzi a testa olhando pra rua.

- E o carro do mob? - Di laurentis perguntou e eu retorci os lábios.

- É. Enfim, valeu por hoje. A se vê segunda.

- A gente se vê.

Puxei seu rosto e dei um beijo breve e suave no Gabriel. Sorri e saí do carro.

Esbarrei na Milena que tava apressada e eu segurei seus ombros.

- O que foi? - Ri e ela corou.

- É aí lindinha. - ouvi a voz do mob e o mandei um beijo no ar.

- Depois eu te falo. - Ela murmurou e eu acompanhei seus passos apressados até a nossa casa.

- Milena! - gritei.

//dedicatória especial pra Ana Kevillyn, que me encheu o saco pra eu fazer cap baktan

Te amo garota que pergunta o que é chá 😘😘😘

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