Capítulo 25, parte II

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Christopher= María, quero você, e quero em todos os detalhes da minha vida. – entrelaçou os dedos.

Dulce= Alex... – esforçou-se para não se emocionar, ele derrubava qualquer intenção dela de manter-se indiferente.

Christopher= Mas quero o seu pai e a Reme também. São a sua família. – disse e então sorriu para ela. – Não posso ter você e deixá-los para trás. Eles são a sua parte mais importante.

Dulce= Merda. – disse, e logo arregalou os olhos ao notar onde estava. – Droga, desculpe. – sem jeito. – Desculpe pelo "droga" também. – negou com a cabeça – E por dizer de novo. Merda. Ah, não...

Christopher= María. – riu e tocou-lhe o queixo. – Deus te perdoa por isso.

Dulce= Alex, seu carinho pelo meu pai é a coisa mais bonita. – disse, por fim. – Eu não consigo me controlar com isso, eu... é tão importante pra mim, sabe? Ver que ele também te importa é muito importante pra mim.

Christopher= Quero prometer que isso não vai mudar e que... – ela lhe beijou calmamente a boca e subiu as duas mãos ao seu rosto.

Dulce= Prometa apenas nunca deixar de ser tão sincero. – disse, com os lábios ainda encostados aos dele. – E eu prometo a mesma coisa.

Christopher= E do resto Deus se encarrega. – concluiu. – Portanto...

Dulce= O que? – ele lhe segurou a mão. – Alex... cuidado com o que...

Christopher= Quer, oficialmente, ser a minha a minha namorada? – então viu o sorriso surgir nos lábios dela. – Você aceita?

Dulce= Tem certeza disso? – não deixou de sorrir. – Sou uma namorada um pouco chata.

Christopher= Prometo ser chato também. – ela riu baixo. – Assim igualamos. O que me diz?

Dulce= Eu digo que... – entrelaçou os dedos aos dele. – Sim, eu aceito. Quero ser oficialmente a sua namorada chata.

Christopher= Posso beijar a garota? – brincou e mirou o altar.

Dulce= Ele garante que sim. – subiu a outra mão ao rosto dele e o virou para si. – Beije a sua garota.

Christopher= Minha. – aproximou os lábios.

Deu-lhe um beijo suave e inocente, respeitava o lugar em que decidira fazer tal proposta e entendia o momento que formara com ela. Mas acima de qualquer coisa, entendia o quanto se apaixonara pela morena.

Dulce= Você é minha parcela de felicidade, Christopher Alexander. – abraçou-o. – Obrigada por ter aparecido e insistido em pagar a minha cerveja.

Christopher= Obrigado por beijar um estranho, garota. – abraçou-a de volta. – Você é a minha parcela maior de felicidade, Dulce María.

Ela sorriu sem soltá-lo, fechou os olhos e deixou a cabeça descansar no ombro do homem, repassando em sua mente cada segundo daquela última conversa. Havia se empenhado tanto em fugir dos sentimentos pelo candidato, e agora parecia tão natural entregar-se a ele.

Sentia-se bem, sabia que Fernando a apoiava, assim como Remedios e também a família de Christopher; agora ela tinha certeza de que, ainda que em outro plano, Dante não ficaria de fora de todo o apoio para que ela fosse feliz.

Dulce soube, pela primeira vez em tanto tempo, que estava no lugar certo, na hora certa, e principalmente, que tinha a pessoa certa.

Christopher= Quer ir para casa? – perguntou ao soltá-la.

Dulce= Quero. – puxou o ar e então sorriu.

Ela olhou mais uma vez para o altar, ficou alguns segundos em silêncio, fez a oração em voz baixa, e então estava pronta para deixar a igreja.

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