Capítulo 69
Lucía= Acorda! – tocou a corneta no quarto e riu quando o homem deu um sobressalto da cama.
Christopher= Puta que pariu! – levou uma das mãos ao peito.
Lucía= Acorda, Christopher Alexander Luis! – voltou a tocar a corneta.
Christopher= Cacete! – coçou os olhos, tinha o misto de susto e irritação. – Pare com isso!
Lucía= Já é hora de acordar! – tocou mais uma vez. – Já amanheceu!
Christopher= Lucía Elena! – levou as mãos aos ouvidos. – Pare com esse inferno!
Lucía= Hey! – o grito soou estridente. – Nada de Elena. Odeio essa merda e você sabe!
Christopher= Então pare de tocar essa merda! – apontou na direção dela. – Quase me matou do coração!
Lucía= "Quase me matou do coração". – afinou a voz ao imitá-lo. – Ah, que espírito de gente chata e velha.
Christopher= Só não te mando para aquele lugar, porque estou com muito sono para isso. – tirou o cobertor de cima e levantou-se. – Vou ao banheiro.
Lucía= Argh! – virou-se de costas para ele. – Avise com antecedência! Não quero ver esse pinto mole aí!
Christopher= Mole é esse seu peito pequeno! – bufou e seguiu para o banheiro enquanto ela gargalhava. – Como foi de viagem?
Lucía= Meus peitos não se ofendem, viu? – deitou-se na cama dele. – Sabem que é apenas um mecanismo de defesa seu.
Christopher= Como foi de viagem, Lucía? – gritou de dentro do banheiro.
Lucía= Tudo tranquilo. – riu sozinha. – Na mais perfeita paz, cheguei agora há pouco, vim direto pra cá.
Christopher= Sama já chegou? – perguntou, ainda de dentro do banheiro. – Seu quarto já está arrumado.
Lucía= Ela já terminou o café, princesa. – provocou-o. – São quase dez da manhã.
Christopher= São o que? – gritou. – Que horas? – ela gargalhou. – Lucía! – e a prima riu ainda mais. – Lucía... – abriu a porta do banheiro. – Sua praga!
Lucía= Sou o que? – arqueou as sobrancelhas. – Respeito comigo.
Christopher= Uma praga. – aproximou-se e deitou-se ao lado dela, abraçando-a em seguida.
Lucía= Ai! – ele a apertou. – Pare de me esmagar!
Christopher= Cari. – ela o olhou. – Oi.
Lucía= Oi, cari. – beijou-lhe o rosto e ele sorriu ao final.
Christopher= Que horas são? – soltou-a, mas manteve-se deitado ao seu lado.
Lucía= Oito em ponto. – ficou de lado e apoiou a cabeça no punho. – O tio, mais conhecido como "seu pai", mandou um avião me buscar. E não vou reclamar por isso, porque os voos estavam caóticos por lá.
Christopher= Hm. – estalou a língua e encarou o teto. – Parece que meu pai gosta de emprestar o avião para qualquer pessoa que não seja eu.
Lucía= Estão brigados? – franziu o cenho e ele pareceu não se importar. – Ele me disse que viria jantar hoje.
Christopher= Vem para o jantar. – exalou. – Quer dizer, não acho nem que seja por mim ou pelo jantar em si, mas porque quer manter as aparências e ter uma boa foto para dizer que apoia o meu noivado.
Lucía= Ah... sim... claro... – ele a olhou. – Você está noivo.
Christopher= Dulce disse sim. – o primeiro suspiro sincero.

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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...