Capítulo 29, parte II

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Dulce= Estou. – olhou-o, ainda assustada pelo que ouvira dele. – Eu estou, sim.

Matilde= Pra fora, vai. – bateu palmas para afastar os cachorros. – Deixei a minha menininha em paz. – foi até a sobrinha. – Oh, Dulce María, está tão linda!

Dulce= Obrigada, tia Matil... – foi interrompida pelo abraço dela. – Ok...

Matilde= Está linda, meu amor. – apertou-a em seus braços. – Pequena... – então a olhou e fez o sinal da cru sobre ela. – Deus te abençoe.

Dulce= Amém. – sorriu sem graça.

Matilde= Como está esse coraçãozinho? – colocou a mão sobre o peito dela. – Hm?

Dulce= Tá tudo bem, tia. – antecipou-se. – Eu estou bem.

Matilde= Rezo por você todos os dias, sabe? – a morena assentiu. – Agora vou começar a novena de...

Dulce= Tia, já viu a Reme? – interrompeu-a com certo desespero. – Lembra-se dela, né?

Matilde= Oh, mas é claro! – sorriu e abraçou a senhora. – Que alegria vê-la, Reme! Como foi a viagem?

Remedios= Perfeita, Matilde. – cumprimentou-a. – Fizemos um voo tranquilo.

Fernando= Meu genro nos ajudou com isso. – apontou o candidato com o olhar. – Dulce?

Dulce= Sim. – puxou o homem pela mão. – Tia, esse é o Christopher, o meu namo...

Matilde= Uckermann! – completou com um enorme sorriso.

Christopher= Muito prazer, senhora. – lhe estendeu a mão. – É uma...

Matilde= Filho do governador. – completou. – Que sorte tem Nuevo León por ter o seu pai no governo.

Christopher= Obrigado por... – a senhora o abraçou.

Matilde= Bem-vindo à família, Uckermann!

Christopher= Ah, muito obrigado. – abraçou-a de volta. – Obrigado.

Matilde= Mas vamos entrar! – soltou-o. – Vocês devem estar com fome! Eu estou com a comida quase pronto.

Fernando= Onde estão todos?

Matilde= Leo e Day estão me ajudando a cozinhar. – apontou a casa. – Mar e Gerard estão na sapataria, Locho virá logo menos.

Fernando= E Isabel?

Matilde= Na clínica. – bufou. – Aquele trabalho dela... pobrezinha! Anda, vamos entrando.

Remedios= Já vamos levar as malas.

Christopher= Eu posso levar. – prontificou-se. – Não se preocupe com isso.

Fernando= Eu te ajudo, filho.

Christopher= Não precisa, de verdade. Eu posso levar.

Dulce= Nós cuidamos disso, pai.

Remedios= E eu fico com eles. – incentivou o homem. – Vá, querido.

Matilde= ¡Arre, ámole! – abraçou-o. – Venha ver as delícias que estou fazendo! Ora, é tão bom tê-lo aqui em casa! – entrou com ele novamente. – Meninos, pra dentro! – gritou, e os cachorros correram para a casa outra vez.

Dulce= Reme. – resmungou. – É pecado se eu disser que já estou arrependida?

Remedios= É! É pecado e é dos grandes! – foi até o porta-malas do carro. – Sem preconceitos agora, é momento de amar a sua família. Christopher, querido, pode abrir aqui?

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