Sorriu sozinha diante de tais mensagens, guardou o celular e deitou a cabeça no peito do homem, que ainda falava ao celular. Olhou despretensiosamente para o enorme estacionamento e já estava por fechar os olhos quando a cena lhe chamou a atenção.
Franziu o cenho e concentrou-se a observar o casal à sua frente: Alfonso estava encostado ao carro e beijava, com extrema vontade, Anahí.
Química confirmada: aquela dança fora apenas um esquenta.
Sentiu-se mal por ele, o homem não era capaz de viver a fidelidade dentro do próprio casamento; aquela culpa deveria atormentá-lo. Fidelidade era um assunto que ela e Dante sempre trataram com tanto respeito e... Dante? Não, Dante não. Dante se foi.
Christopher= Hey. – beijou-lhe o alto da cabeça e ela despertou de todos os pensamentos. – Dario já vem, está com muito frio?
Dulce= Não, acho que você está com mais frio do que eu. – sorriu, era fácil sorrir sempre que o olhava, ele tinha tanta vida dentro de si, tanta leveza que contagiava.
Christopher= Eu posso aguentar. – então beijou-lhe a testa.
Dulce= Alex? – apertou os braços ao redor da cintura dele. – A minha boca é mais pra baixo.
Christopher= E você acha que eu não sei? – riu e lhe roubou um beijo. – Decorei cada parte do seu corpo, você por inteiro.
Dulce= Por inteiro? – deslizou a língua pelo lábio inferior dele, em seguida mordeu a região.
Christopher= Por inteiro. – sorriu entre o beijo. – Cada centímetro. Só estou me controlando agora.
O carro parou ao lado deles e Christopher a abraçou em seguida, abriu a porta para ela e entraram rapidamente.
Dulce= Dario! – inclinou o corpo para frente e lhe beijou a bochecha.
Dario= Boa noite, menina! – deu um sincero e grande sorriso ao vê-la.
Christopher= Boa noite, Dario. – não pôde evitar rir pelo jeito dela. – Vamos pra casa, por favor.
Dulce= Dario, temos duas opções nessa vida. – disse, enquanto o motorista já arrancava o carro dali.
Christopher= Dul, quer deixar o Dario em paz? – ria dela.
Dulce= Ele é meu amigo! – mirou o motorista. – Então, Dario, opção um: o seu chefe não tem a menor capacidade de entender as minhas mensagens.
Christopher= O que? – riu ainda mais.
Dulce= O que você acha, Dario?
Dario= Hm. – fingiu pensar. – Eu acho que ele poderia entender, mas não quer. – ela gargalhou.
Dulce= Justo! – olhou para trás, o candidato ria. – E provável.
Dario= Mas isso é porque ele gosta da senhorita. – então mirou o homem pelo retrovisor.
Dulce= Também é provável. – voltou a olhá-lo. – O que me leva ao ponto dois: não posso mais mandá-lo à merda, porque é capaz de eu ir junto.
Ela deu de ombros, Christopher gargalhou e o motorista se viu obrigado a rir também, a versão bêbada da menina era, sem dúvida, bastante divertida.
Dulce= Pode rir, vai! – gesticulou de maneira exagerada. – Ria da desgraça alheia, Dario, é divertido, eu admito.
Dario= Não, menina, não tem desgraça alguma. – sorriu para ela.
Christopher= Ela faz drama. – puxou-a para sentar-se com ele. – Não tem nada de desgraça.
Dulce= Tem, claro que tem. – sentou-se de lado e o olhou. – Estou perdendo a minha capacidade de te mandar à merda.
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Jogada Perfeita
RomansaEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...