Maite= Já vou! – sorriu e logo mirou a amiga. – Me espera um minuto?
Dulce= Se incomoda se eu for embora? – mordeu o lábio inferior. – Não estou no clima, eu não deveria ter vindo.
Maite= Dul! – suspirou. – O Uckermann vai chegar, você e Christian apostaram e...
Dulce= Fica pra uma próxima. – fez um carinho na mão dela. – Por favor? Quebra essa pra sua amiga que foi iludida pelo peguete da balada.
Maite= Olhe aqui. – encarou-a. – Alex é um idiota! Quem perdeu foi ele, ok? Sexo incrível você pode ter de novo, vai achar alguém.
Dulce= Eu sei, tenho certeza. – riu baixo. – Vou ao banheiro, você aproveite por aqui, tá?
Maite= Te ligo amanhã? – a amiga concordou. – Te amo. – beijou-lhe o rosto.
Dulce= Te amo mais. – deu um sorriso frouxo. – Aproveite a festa.
Maite= Quer voltar com o meu carro? Eu devo ficar por aqui mesmo. – acabou rindo.
Dulce= Jura?
Maite= Sim, sério! – levantou-se. – Christian me leva amanhã.
Dulce= Ok, eu quero.
Maite= A chave está naquele porta-chaves da cozinha. – ela assentiu. – Eu já volto.
Dulce= Vai lá, aproveite. – acenou. – Obrigada!
Maite= Sempre! – piscou pra ela e foi atrás do homem.
Dulce virou o restante da cerveja, levantou-se e foi até o parapeito, encarando a rua e segurando a angústia que sentia.
Dulce= Que estúpida. – riu sozinha. – Como se uma ficada de balada fosse dar em algo. – puxou o ar. – Pega uma vez e esquece, pega uma vez e esquece.
Repetiu para si mesma algumas vezes, recuperou o fôlego e entrou novamente no apartamento, foi até o bar, abrindo a garrafa de tequila.
Talvez o que a magoasse era a confirmação de que Alex não a queria outra vez. Uma coisa era ela negar e fazer jogo duro com ele, mas outra coisa era ele ter as cartas na mão e escolher não saber dela; incomodou-se com o desprezo.
Bebeu duas doses de tequila seguidas e então sorriu, o álcool era sempre uma boa alternativa para esquecer-se dos problemas.
Maite= Dul! – abraçou-a de lado e lhe comentou ao ouvido. – Vou com o Christian no quarto, mas não vai embora ainda, tá? Daqui a pouco eu volto.
Dulce= Mai! – acabou rindo. – Não vou esperar enquanto vocês se comem, né?
Maite= Não estou aguentando. Nós não estamos! – escutou a campainha. – Mas eu volto para a festa.
Dulce= E eu já estarei em casa. – pincelou o dedo no nariz dela. – Vai lá, aproveite a farra.
Maite= Não demoro, não demoro. – encheu o copinho com tequila e bebeu rapidamente. – Eu não demoro!
Dulce= Vai logo, mulher! – riu e a morena foi para o cômodo ao lado.
Maite= Christian... – passou por ele, que ia até a porta.
Christian= Me dá um minuto. – sorriu com ela. – Christopher chegou.
Maite= Te espero. – ele lhe roubou um beijo. – No quarto.
Christian= Um minuto! – repetiu, sorrindo bobo enquanto ela corria até o quarto. – E aí, fala, meu rei! – abriu a porta. – Até que enfim!
Christopher= Te prometi uma passada rápida. – entrou no apartamento. – Só isso.
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Jogada Perfeita
RomantizmEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...