Capítulo 33

527 41 8
                                    

Capítulo 33

Christian= É assim que eu gosto! – aplaudiu quando o amigo abriu a cerveja artesanal. – Isso é ser bem tratado!

Christopher= Essa vai te fazer pirar! – colocou a cerveja no copo. – É das minhas preferidas.

Christian= Eu sei. – puxou o copo para si. – Você raramente a compartilha.

Christopher= Guardo para as situações que a merecem. – serviu-se. – E hoje é um dia desses.

Christian= Por quê? levantou o copo. – Por que te gerei um lucro de seiscentos mil esse mês? – riu, convencido.

Christopher= Porque me gerou um lucro do caralho! – riu com ele. – De seiscentos mil!

Christian= O dinheiro trabalha pra nós, essa é a graça! – brindou com ele.

Christopher= Essa é a graça! – brindou de volta. – Saúde!

Christian= Saúde! – bebeu a cerveja em seguida.

Christopher= Você foi foda! – sentou-se de frente para ele. – Porra, cara... foda!

Christian= Te disse que valeria à pena. – piscou. – Com ações tem que se ter paciência. E nós tivemos na dose certa.

Christopher= Não achei que daria tão certo. – confessou. – Nós começamos bem pequeno.

Christian= Perspectiva de mercado. Parece que eu estou só conversando aqui e ali, mas estou de olho em tudo. E aqui... – bateu diversas vezes o indicador na cabeça. – Aqui eu estou sempre desperto e trabalhando.

Christopher= Que assim seja! – bebeu mais um pouco da cerveja.

Christian= Anahí vai te agradecer imensamente. – olhou-o. – Por colocar uma grana dessas na campanha.

Christopher= Que nada. – estalou a língua. – Não vou usar nada para a campanha.

Christian= Christopher! – reclamou. – Ah, não! Não é possível! Eu me esforço e você não aprende nada?

Christopher= Não vou, cara. Já tinha um destino para essa grana há muito tempo.

Christian= Não! Nem vem, você não tinha nada! – lembrou-o. – Me disse que precisava de quatrocentos e cinquenta. Meu irmão, eu te dei um lucro de seiscentos! Tá sobrando nessa conta!

Christopher= Quatrocentos e cinquenta, porque havia me comprometido a comprar as máquinas do hospital. – pegou o queijo. – Te disse isso. Esse era um objetivo imutável.

Christian= Tá, tá bom, tudo bem. Eu me lembro disso. – assumiu. – Mas entenda que eu te dei algo a mais.

Christopher= E já sei para onde quero enviar. – sorriu. – Dulce ajuda um hospital de câncer que...

Christian= Puta que me pariu! – levou as mãos ao rosto. – Maldita a puta que me pariu!

Christopher= Christian! – girou os olhos.

Christian= Este rapaz é louco, Deus! Ele é louco! – apontou o amigo e olhou para cima. – E o Senhor vai e coloca outra maluca para ele namorar? Cara! – mirou o candidato. – Você e Dulce precisam parar com a síndrome de Madre Teresa. Pelo amor de Deus. É sério isso. Estamos falando da sua campanha!
Christopher= Brother, eu sei. – riu do jeito dele. – Mas eu estive com ela no hospital, eu vi a necessidade deles. Eu quero doar. – sincero. – E vou fazê-lo de forma anônima.

Christian= É isso, eu desisto. – deu de ombros. – Você não será senador, será um herói escondido do mundo. Não sei de que te servirá isso, mas é o que você será.

Jogada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora