Anahí= Se eu não falar com o Dante pessoalmente, não vou contar nada para o Noah e menos ainda para a Dulce. Quer ferrar o psicológico da sua noiva? Faça isso sozinho. Eu não vou contribuir. – aproximou-se dele e colocou as mãos nos braços da cadeira do homem. – Porque investigar a polícia, o exército e todo o comando, foi a primeira coisa que fiz assim que Dulce me contou sobre a morte dele, e não achei nada. Vasculhamos tudo e não encontramos nada, ele nunca, em cinco anos, quis saber dela ou do irmão. – tocou-lhe, fazendo-o encará-la. – Mas foi só vê-la ao lado de um político importante e, de repente, ele recobrou vida. O meu palpite é que, se Dante está vivo, está jogando do lado oposto ao nosso e é a primeira pessoa a desejar a Dulce morta. Portanto, não é de mim que você tem que desconfiar, não é em mim que você tem que jogar os pés. De novo: eu estou cuidando de todos vocês.
Christopher manteve os olhos parados contra os da loira, ambos tinham os sentimentos bagunçados e os sentidos perdidos.
Estavam mergulhados de muitas formas naquela situação, o envolvimento com Dulce e Noah nublara o julgamento do candidato e da assessora, afinal, como pensar claramente quando estavam tão emocionalmente dentro de toda a confusão?
O toque do celular de Christopher fez com que a loira cedesse e se afastasse dele, lançando o olhar curioso sobre a mesa ao ver o aparelho marcar: María minha favorita
Ele estendeu a mão, mas a assessora adiantou-se, segurando o celular no alto.
Anahí= Cuidado com o que vai falar para ela. – encarou-o. – Ela está longe, nós não sabemos a posição de todos neste jogo. Lembre-se disso. – ele esticou novamente a mão e ela lhe deu o aparelho.
Christopher= Oi, María. – levantou-se, afastando-se alguns passos da loira.
Dulce= Alex, onde você está? – a voz denunciou a agitação que sentia.
Christopher= Gravando com a Anahí. – a loira o olhava de soslaio. – María, o que hou...
Dulce= Está em casa? – interrompeu-o. – Está no viva-voz?
Christopher= Não... – franziu o cenho. – E não. Onde você está, amor?
Dulce= Preciso te encontrar. Onde você está?
Christopher= No escritório da Anahí. – pela primeira vez trocou um olhar com a loira. – Por favor, fala comigo.
Dulce= Estou indo pra aí. Noah também. – ouviu-o murmurar uma resposta positiva. – Noah me ligou e disse que... me disse que foi ao cemitério com a Ailin e não... não... – fez uma pequena pausa, como se tentasse recobrar a consciência. – Alguém abriu o túmulo do Dan e não... não tem mais nada ali, levaram tudo.
Christopher= María... – o coração diminuiu dentro do peito, a morena confiava nele, como poderia não contar o que descobrira?
Dulce= Noah realmente confia na Anahí, mas eu... – o candidato fechou os olhos. – Eu não confio nela, Alex. Por favor, fique esperto.
Christopher permaneceu em silêncio por alguns segundos, sua cabeça pesava ambas as decisões. Tinha a carga da informação que Anahí despejara sobre si, mas a visível confiança que Dulce lhe dava, o fazia balançar; não saberia esconder nada da noiva.
Christopher= María...
Dulce= Fale com o Poncho. – cortou-o. – Não diga nada para a Anahí, mas por favor, fale com o Poncho. Fique do lado dele. – era fácil notar a insegurança do noivo. – Alex, você confia em mim?
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...