Locho= Amanhã vamos sair para pescar logo cedo. – comentou. – Christopher pode vir conosco.
Felipo= Ô, tio, não vai dar. – antecipou-se antes que o candidato pudesse falar.
Mar= Meu filho, vamos todos juntos. – pediu. – Vocês deveriam vir também.
Felipo= Já temos compromisso marcado, pai. Dulce irá conosco e levará o Christopher, certo, prima?
Dulce= Sim. – sorriu sem graça. – Havíamos combinado mais cedo.
Margarita= Aonde vão? – franziu o cenho. – Posso ir?
Bruno= Claro que pode, prima! – disse rapidamente. – Vamos passar na plantação de café, as meninas querem dar uma volta.
Natalia= Tuani ainda não conhece.
Dulce= E nem o Christopher. – completou de imediato.
Margarita= Ah... – suspirou.
Lionel= Não, amor. – olhou-a. – Sabe que é melhor não.
Dulce= O que?
Margarita= Não posso com o cheiro de café desde que engravidei. Sempre passo mal, me dá um enjoo tremendo, fico tonta. E beber café então... impossível.
Bruno= Ai, Maggie, perdão. – levou uma das mãos ao rosto. – Eu me esqueci.
Margarita= Não, imagina, não é sua culpa. – deu de ombros. – Espero poder voltar a beber depois que o Aaron nascer.
Felipo= Vai poder. – piscou. – E vai se entupir de café!
Lionel= É o que eu sempre digo pra ela. – riu com ele. – Vai chegar o momento certo.
Dulce sorriu para a família, sentiu certo peso na consciência por mentir para a prima, mas sabia que uma viagem com ela se tornaria mais longa, com várias paradas ao banheiro, e não poderiam fazer a trilha com ela; era melhor que ela não fosse.
Durante o jantar, Dulce evitou falar muita coisa, prestava atenção aos assuntos, reparava em como cada familiar recebia Christopher tão bem e o consideravam na família de maneira tão natural. Talvez fosse momento de entender que as coisas com Dante não eram tão ideais assim, o alemão levara tempo para conquistar, e ser conquistado, pela família.
Após a sobremesa, a família reuniu-se para conversar na sala, e mais uma vez Christopher parecia ter tantos assuntos com eles! Ela não vira o namorado tão à vontade nem mesmo com a própria família, Alexandra e Walter não o deixavam tão tranquilo.
A conversa se estendeu até pouco mais de nove horas da noite, e então a família deixou a casa de Matilde; não tinham o costume de estender por muito tempo, e acordavam sempre muito cedo.
Dulce despediu-se dos primos, prometendo não se atrasar com Christopher no dia seguinte. Sob a desculpa de ajudar Fernando, deixou o namorado no próprio quarto e seguiu até o fim do corredor.
Dulce= Oi, meu baixinho. – parou na porta do quarto dele.
Fernando= Oi, princesa. – terminava de forrar a própria cama. – Já ia passar para dar boa noite para vocês.
Dulce= Eu me antecipei. – aproximou-se, esticando o lençol da ponta oposta.
Fernando= Obrigado, meu amor. – deu a volta na cama. – Christopher está bem?
Dulce= Está. – sentou-se na cama e pegou o travesseiro e a fronha dele. – Está se arrumando para dormir, o Bruno e o Felipo querem sair cedo.
Fernando= Hm. – sentou-se ao lado dela. – Plantação de café... sei.
Dulce= Ficou muito evidente? – colocava a fronha no travesseiro.
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Jogada Perfeita
RomansaEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...