Capítulo 53, parte VIII

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Christopher= Eu senti falta de poder contar para a Roberta, de dizer a ela os meus planos e que estava ansioso para tudo isso. – encarou-a. – Sei que ela teria me apoiado desde o início, sei que me incentivaria a dar o máximo pela minha carreira. Mas sei que isso exigiria que ela abrisse mão do sonho dela, e não... eu não seria feliz vendo-a miserável por minha causa. – disse, a voz suave e tranquila. – Soube que havia tomado a decisão certa quando a vi despontar como modelo. Não precisei saber detalhes da vida dela para isso, a consciência de que ela havia realizado o que queria, me bastou. E depois... – tocou-lhe o rosto. – Conheci você e tive a certeza de que tudo o que vivi antes foi só uma passagem. O amor da minha vida está aqui agora, na minha cama, aguentando firme depois de dar banho na minha assessora de imprensa. – riu baixo. – O amor da minha vida é você, María.

Dulce= Entre você e Poncho existe um abismo de diferenças. E não é apenas a idade ou o cargo político, vai muito mais além. É sobre... essência. – manteve os dedos deslizando lentamente pelas costas dele. – Hoje, quando você tomou a frente da situação, pegou a Anahí no colo e a trouxe para a sua casa, eu vi um homem. Homem. Com a atitude que todos os outros deveriam ter obrigação de imitar. – manteve-se séria. – Vi você se divertir e encher a cara comigo, mas voltar dirigindo com a seriedade de alguém que não faria uma curva em falso. Vi em você o tipo de homem que eu gostaria de ter ao lado.

Christopher= Senhorita. – segurou o queixo dela. – Você já tem.

Dulce= Eu sei. Tenho consciência de que sou a pessoa mais sortuda desse país. – deu um pequeno sorriso. – E pensei, no momento em que te vi limpar o banheiro enquanto eu cuidava da Anahí, que...

Christopher= Que...? – viu-a corar. – O que, María?

Dulce= Que você e eu formamos uma boa dupla. – mordeu o lábio inferior. – E que... seríamos bons... sabe... pais.

Christopher= Hmm... – sorriu e puxou o corpo dela sobre o seu. – Então eu não fui o único a pensar sobre filhos hoje, não é?

Dulce= Digo... eu estou meio bêbada. – subiu as mãos pelo rosto dele. – Sentidos confusos e essas coisas...

Christopher= Cansaço e tal, não é? – as mãos deslizaram pelas pernas dela, subindo até a bunda e apertando a região.

Dulce= Isso. – entrecerrou os olhos. – Uhum. Sim.

Christopher= De todos os modos... – sussurrou. – Ainda quero quatro filhos contigo, María.

Dulce= Alex. – mordeu-lhe o queixo. – Eu te amo. – e beijaram-se em seguida, completamente certos daquilo que sentiam.

Quanto mais tempo, mais amor, concluíram.

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