Capítulo 70
Dulce encarava-se no espelho do elevador do prédio, reparando na roupa que levava: calça branca com a barra em flare e linhas verticais. O cropped também branco, de um ombro só e o outro com a alça grossa caída na altura do cotovelo.
O salto alto a fizera crescer em quase quinze centímetros. Colocou dois anéis delicados, pintou as unhas e os lábios de vermelho, e deixou o restante da maquiagem extremamente leve, aumentando apenas o volume dos cílios.
O cabelo estava solto, liso e ordenado. Nas orelhas, um brinco de esmeralda de cada lado, e os demais furos preenchidos com o ponto de luz, deixando apenas a argola prateada no furo mais alto.
Encarava-se no espelho, reparando no próprio corpo. Era a terceira vez no dia em que voltava a pensar sobre a afirmação tão firme que Anahí lhe fizera: você está grávida.
Negou com a cabeça, aquilo não tinha o menor cabimento. Estava inchada, ela confessava, os seios levemente maiores, mas a menstruação deveria chegar naquela semana, e aqueles eram sintomas mais do que aceitáveis.
Fernando= Hm. É mesmo alto. – saiu do elevador assim que o mesmo parou no último andar.
Dulce virou-se e viu o pai caminhando com o terno cinza escuro, parecia realmente contente e confortável com a decisão que ela tomara.
A morena saiu do elevador, tomando o mesmo caminho que o homem, e logo o viu cumprimentando Christopher na porta do apartamento.
Sorriu com os lábios e os olhos, seu coração derreteu-se pela beleza do homem: terno azul escuro com listras verticais, cabelo penteado uniformemente para trás, barba feita, gravata prateada e o sapato preto. A camisa branca num tom quase gelo e que a fez segurar o suspiro; ele estava um encanto.
Christopher= Estou muito feliz que tenha vindo. – sorriu para o sogro e logo levantou-se.
Fernando= Como não apoiar vocês, rapaz? – disse sorridente. – Não tinha jeito.
Alexandra= Já vejo de quem Dulce herdou tanta simpatia. – aproximou-se com o marido.
Christopher= Fernando, estes são os meus pais, Walter e Alexandra. – por um momento mirou o pai, pedindo que se comportasse. – Este é o pai da Dulce, meu sogro, Fernando.
Alexandra= É um prazer conhecer o pai dessa princesa. – inclinou o corpo para baixo e cumprimentou-o.
Fernando= O prazer é meu. – disse com leveza.
Walter= Sua filha é um encanto. – cumprimentou-o.
Fernando= Obrigado, governador.
Walter= Por favor, somos da mesma família. – sorriu. – Me chame de Walter.
Christopher= Hey... – mirou a morena.
Dulce= Você está... – ele a puxou pela mão. – Acho que me apaixonei de novo.
Christopher= Não brinque, eu sou maluco por você, María. – abraçou-a e lhe beijou suavemente os lábios. – Está perfeita. Uau, você está linda demais.
Dulce= Não acredito que estamos fazendo isso. – sussurrou.
Christopher= Meu amor, nós somos uma realidade. – ela acariciou-lhe a bochecha. – Te amo.
Dulce= Eu te amo também. – sussurrou.
Alexandra= Dulce, Dulce... nada me faz mais feliz do que ver vocês juntos! – foi até a nora, e logo pôde abraçá-la. – Você está tão linda, querida!
Dulce= É bom rever vocês. – abraçou-a. – Desta vez com o Christopher por perto.
Alexandra= Está mais feliz agora, não é? – brincou e a morena assentiu rapidamente.
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...