Anahí= Nana! – gritou. – Me traz umas torradas? – pegou o controle e fechou a porta do armário em seguida. – Com geleia e queijo!
Nazaret= Levo já, meu amor! – gritou em resposta.
Anahí foi até a mãe, sentou-se ao lado da senhora e escolheu o desenho infantil para colocar na televisão.
Anna não esboçou reação alguma, apenas encarava o aparelho e voltara a deixar as mãos sobre os braços da cadeira.
Nazaret= Aqui está, meu bem. – entrou com a bandeja, alguns minutos depois.
Anahí= Pode deixar aí, Nana. – apontou o armário pequeno. – Por favor.
Nazaret= Está bem. – assim o fez. – Quer um cobertor? Esse quarto está frio.
Anahí= Acho que a mamãe precisa. – levantou-se. – Eu vou desligar a música. Não sei como estou conseguindo ouvir duas coisas ao mesmo tempo.
Nazaret= Hm... Branca de neve? – sorriu ao olhar a televisão. – Você quis?
Anahí= Mamãe não parava de falar "Tontín". – riu e abriu o armário. – Você conhece outro? Eu só pensei no desenho.
Nazaret= Eu também, querida. – riu.
Anahí= Então tomei como um pedido. – pegou o envelope e o colocou embaixo da bandeja, logo puxou o controle do som e diminuiu a música.
Nazaret= Embora... – levou o cobertor até a senhora. – Dona Anna sempre tenha gostado desse desenho. – sorriu para a patroa. – Sempre falou muito de Tontín. Escrevia cartas para ele.
Anahí= Que? – aproximou-se da senhora, levando apenas o prato com as torradas.
Nazaret= Isso tem muito mais de trinta anos. – cobriu a mulher. – Você nem era nascida ainda, meu bem. E sua mãe já adorava esse desenho, sempre falava de Tontín, escrevia cartas dizendo o quanto o amava... – acariciou os cabelos da mulher. – Era tão sonhadora dona Anna.
Anahí= Mamãe era apaixonada por um desenho? – sentou-se ao lado da mulher. – Por isso sempre me fez assistir isso.
Nazaret= Seu pai não gostava, mas essa era uma das poucas ocasiões em que dona Anna o enfrentava. – lembrou-se. – Para isso e para defender você.
Anahí= Me defender? – franziu o cenho. – Do que?
Nazaret= De... – pareceu pensar. – De qualquer coisa. – forçou o sorriso. – Em qualquer situação.
Anahí= Sei... – mirou a mãe e lhe beijou a bochecha. – Nana?
Nazaret= Sim, querida.
Anahí= Pode levar a bandeja para a cozinha. – encarou-a. – Tudo com ela. Tudo. E o que não pertencer à cozinha, certamente pertencerá à minha bolsa. Ok?
Nazaret= Sim. – assentiu. – Eu entendi.
Anahí abraçou a mãe de lado e deitou a cabeça em seu ombro enquanto assistia ao desenho infantil na televisão. Sabia que tinha muito trabalho pela frente, que o dia seria agitado e não deveria perder tempo, mas não quis abrir mão do momento com a mulher, não quando Anna parecia estar num dia tão calmo.
A loira começava a cochilar quando sentiu, repentinamente, a mão da mãe apertá-la com extrema força. Abriu os olhos com rapidez e viu a mulher encarando a televisão.
Anahí= O que foi, mãe? – franziu o cenho. – Espere um pouco, está me machucando. – a mulher não a soltou. – Mãe!
Anthony= Minha filha! – entrou no quarto. – Que surpresa você aqui!
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Jogada Perfeita
RomanceEle quer o senado. Ela é o caminho. Ela busca justiça. Ele tem os meios. São dependentes e atraídos como imã. Amor para alguns. Pesadelos para outros. O consenso? A jogada perfeita. Segundo livro da série disponível aqui: Jogada Paralela https://w...