Capítulo 23, parte II

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Dulce= Honestamente, Christopher. – negou com a cabeça. – Ter vindo foi um erro, eu desis...

Alexandra= Hey! – abriu mais a porta. – Vão ficar conversando sozinhos mesmo? Que coisa horrorosa, meu filho, fazer a sua namorada esperar dessa forma!

Christopher= Mãe. – bufou.

Alexandra= Estava ansiosa para te ver, minha querida! – puxou a morena para um carinhoso abraço. – Preparei um jantar tão especial para nós. – beijou-lhe o rosto.

Dulce mirou a senhora por um instante, depois olhou para o candidato e viu que ele estava tão sem graça quanto ela, sabia que precisava tomar uma decisão rápida, e assim o fez.

Dulce= Fico feliz por ter vindo. – então sorriu. – E por rever você.

Alexandra= Feliz eu fico por ter você na família! – puxou-a para dentro. – Venha, meu bem, Jime foi pegar uma cerveja... você toma, né?

Dulce= Sim, eu trouxe algumas. São artesanais e...

Alexandra= Que ótimo! – levou-a até a sala.

Christopher puxou o ar e logo respirou profundamente, só então fechou a porta, colocou seu melhor sorriso e voltou para o apartamento.

Dulce era muito bem recebida por toda a família e sorria com tanta simpatia que o candidato até chegou a acreditar que ela realmente estava feliz por estar ali.

Jimena= Espero que goste, Dulce. – lhe entregou o copo. – Poncho trouxe de casa, é alemã.

Alfonso= Uma das minhas cervejas preferidas. – piscou para ela.

Alexandra= Venha, meu filho. – mirou o homem mais novo. – Sente-se conosco.

Christopher= Eu estou... – aproximou-se e pegou o copo de cerveja.

Jimena= Eu vou pra cá. – levantou-se foi para o outro lado do marido, deixando o lugar vazio ao lado da morena. – Pronto.

Christopher= Obrigado, Jime. – forçou o sorriso e então sentou-se ao lado da jornalista.

Walter= Você tem um ótimo gosto, Dulce. – leu o rótulo da cerveja que ela levara. – É irlandesa essa.

Dulce= Vai realmente gostar. – disse com simpatia. – É diferente de todas já provadas.

Alfonso= Você cai muito bem na nossa família, Dul. – levantou o copo. – Brindamos?

Alexandra= Com certeza! – animou-se. – À chegada da minha mais nova nora!

Jimena= Seja bem-vinda, Dulce! – piscou para ela e bateram levemente os copos.

Dulce sorriu, fez o brinde e bebericou a cerveja. Então olhou para o candidato e, diferente das demais vezes, não encontro a expressão acolhedora dele.

Inclinou o corpo e lhe beijou demoradamente o rosto.

Dulce= Vou embora depois. – sussurrou. – Diga que tenho um compromisso.

Ele a olhou diretamente nos olhos, viu-a assentir levemente e então apenas concordou; não era momento e ele não queria continuar com a conversa.

Samay= Pessoal? – foi até a sala. – Oh, minha menina Dulce!

Dulce= Oi, Sama. – levantou-se, e a senhora fez questão de abraçá-la.

Samay= Fico feliz de te ver fazendo parte deste momento. – sussurrou para ela. – O jantar está servido, vamos?

Alexandra= Você não erra uma, Samay! – a olhou com orgulho. – Vamos, sim!

Durante os quarenta minutos que se seguiram, Christopher sentiu-se imensamente frustrado. Não era a tristeza por saber que Dulce não participaria mais de momentos como aquele, mas a amargura que lhe dava notar que ela era tão perfeita e encaixava-se tão bem em sua vida e em sua família. Se ela tivesse aceitado, teriam formado um dos casais mais fortes e conectados já vistos.

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